terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sobre falar (ou não)

Estou há pelo menos 8 anos tentando ser um "ser evoluído".
Daqueles que são sábios, calmos e compreensíveis.
Mas não consigo ser. E acho que não vou conseguir nunca.

Se eu tenho a oportunidade de falar, falarei.
Nunca tive talento para ser dissimulada.
Sou um exagero, em tudo: Para rir, para falar, para sofrer, para me apaixonar.
Preciso sentir tudo por inteiro, ou então, prefiro não sentir nada.

Prefiro beber água a comer uma comida sem tempero.
Porque eu sei que da água não posso extrair nada além daquilo, mas da comida...

Me sinto culpada por ser impulsiva. Mas ao mesmo tempo me sinto real por não fingir.

Daí me deparei com uma postagem e OH WAIT, sou eu:
"Porque eu gosto é de gente exagerada. Que ri alto, que não passa desapercebida, que não penteia direito os cabelos, que come com as mãos e se lambuza. Gente que dá vexame, que sente aquela sede que nunca sacia".
(via http://malvadezas.com/2013/02/22/o-oitavo-pecado-capital/)


Acho que este é o único jeito de sentir de fato a vida.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Lápis.

Aprendi de pequena que coisas importantes não se escreve a lápis, pois o tempo pode apagá-las.
Aprendi a escrever e nunca mais parei.
Por encanto, por vontade, por paixão.
Comecei a ter motivos.
Descobri as palavras, os versos e as poesias de amor.
Aprendi que a dor impulsiona a escrita. Que o amor aflora a criatividade.
Da caneta, passei para a fita da máquina.
Hoje escrevo, apago, reescrevo e desisto sem deixar sinais.
Embora a mágica das teclas seja fascinante, nunca será tão bonito quanto o grafite que risca uma folha de papel.
Como paixões são passageiras não me importo que durem quanto o papel acredita que mereçam.

Hoje encontrei meu primeiro cabelo branco. E pela primeira vez, sonhei com você.