terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Amor e Outras Dores.


Não há aqui nenhuma intenção pejorativa para o sentimento referido.
Muito pelo contrário.
O amor, em toda sua forma, é uma das mais incríveis experiências (se não a mais) que se pode ter na vida. Que se tem, mesmo negando, na vida.

Amor, amor mesmo, nunca é problema, é sempre solução.
É leve, nobre, puro...

A contra-indicação é quando ele vem sozinho, sem retorno, sem mãos dadas.
Imagine que você toma um remédio para gripe.
A gripe te faz espirrar, ter febre, muco. E tudo isso te deixa cansado.
Quando você se medica, elimina quase todos os sintomas mas, às vezes, o cansaço continua.
Com o amor é mais ou menos assim.
Se ele doa, mas não recebe, não cura... causa dores.

As dores são causadas porque nos tornamos cada vez mais egoístas.
A gente pensa que amor é manter quem queremos, perto.
Mesmo que não esteja dando certo, mesmo que não exista mais sentido.
E não é.

É só compararmos o amor incondicional das mães para com seus filhos:
Elas carregam seus filhos antes mesmo de colocá-los ao mundo e quando o fazem, incentivam para tudo que vai mantê-los afastados delas, mas que é necessário para que cresçam, para que sejam felizes.

E então podemos entender que se não existe sintonia mas existe amor, não devemos consumi-lo...
Mas deixa-lo viver.