quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma parte.

Se minha vida se desse por encerrada agora, e eu resolvesse fazer um balanço de tudo o que eu fiz durante esse tempo na terra, de uma coisa eu teria certeza: Passei 1/3 da minha vida esperando.
Esperando fazer 10 anos, 14 anos, 16 anos, 18 anos... Esperando um milagre para voltar aos 5 anos.
Esperando o dia do meu aniversário
Esperando o dia das crianças
Esperando o Natal e o Ano Novo.
Esperando a viagem pra praia.
Esperando chegar o fim-de-semana para sair.

Passei muito tempo esperando coisas que espero todos os dias:
Esperando o ônibus
Esperando o metrô
Esperando a carona
Esperando documentos, papeladas, materiais
Esperando a o resultado da prova, esperando o resultado do exame.
Esperando as férias de julho. Esperando as férias de dezembro.

Esperei coisas que nunca virão:
Esperei minha vó voltar, minha tia.
Esperei meu pai voltar.
Mas nenhum deles voltaram e não voltarão.

Esperando um bom emprego.
Esperando o reconhecimento.
Esperando por justiça.

Espero por algo que ainda não sei.
Espero ter mais satisfação
Espero passar o tempo, e espero o tempo parar.
Espero me apaixonar e de fato, essa é a espera que mais deixa o vazio.
Essa é a espera que mais dói.

“And as long as I'm livin'. I'll be waitin'.”

sexta-feira, 13 de junho de 2008

13

O dia já começou do mau!
E acho melhor eu ficar em casa para não ter uma sexta-feira, 13.

That´s All Folks

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Cada fração da dor agora é chuva e cai em mim..."

Há mais coisas dentro de nós do que temos conhecimentos.
E muito mais personas do que gostariamos de ter.
O mundo de sensações e delírios que fazem a imaginação ir a lugares jamais vistos, jamais visitados, jamais imaginados.
Buscar nos nossos passos sentido para estar no lugar exato onde nos encontramos.
E mais que isso, entender o porque está ali e tudo o que aconteceu até chagar ali.
Conhecer, se descobrir e se redescobrir.
A busca eterna pela razão de ser e existir.

O amor que se perdeu, as cartas que foram jogadas fora e a loucura que nos fez chegar no topo da colina sem ao menos sentir que o vento soprava forte demais para permanecer naquele lugar.
As lágrimas que correram, as feridas que não fecharam e as muitas que ainda se abrirão.
O medo de chegar e a vontade de estar.
A vontade de estar e o medo de se despedir.
O medo de se despedir e o desejo de ficar.

Mas o amor...ele nunca acaba.