segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Datas Comemorativas

Inventadas pelo comércio e ganha importância universal. Ou somos muito inocentes ou somos muito inúteis. Porque se pelo lado racional são datas inúteis, banais e hipócritas, conclui-se isso.
Você briga a semana inteira, mas no dia dos namorados, você tem que fazer alguma coisa, mesmo se for sair pra jantar, num dia anormal para isso acontecer e brigar no dia seguinte.
Você brigou com sua mãe o mês inteiro, mas dias das mães, resolveu lembrar que ela te aturou durante a vida inteira. Que ela acordava de manhã para te mandar para a escola. Que ela sempre cuidou de você quando estava doente.
Ah velho, na boa. Cara de pau tem limite né?
Pra que tudo isso? É só um domingo que você vai almoçar na casa da sua vó, as mulheres (com filho) ganham presentes e as escolas fazem homenagens com músicas emotivas.
Mas na segunda feira, você briga porque ela esqueceu de passar a roupa que você ia usar.
Então pra quê tudo isso? Pra que dar o cd do Roberto Carlos que você comprou em 3 vezes no submarino?
Olha, pode ser que esteja sendo muito radical, mas acredite que existem coisas muito mais importantes que isso. Que ela vai gostar muito mais se você não sair de madrugada, se você for dormir cedo ou se você der uma trufa de 1 real numa quarta feira qualquer, só porque lembrou que outro dia ela estava com vontade de comer chocolates.

Comercial ou não, o fato é que essas datas criam uma comoção foda na vida das pessoas. E nada politicalizado, revolucionário ou rebelde vai mudar a rotina das pessoas.
Comercial ou não, o fato é que eu queria que meu pai estivesse aqui para almoçarmos juntos. Não só no domingo dia deles, mas que estivesse aqui em corpo físico (porque espiritual eu sinto sempre) para me dar um beijo de boa noite.

“Agora são só lembranças de dias em que tudo parecia tão certo até você partir pra não voltar”.

That´s all Folks.

Oficina do Diabo

Me pergunto as vezes porque algumas situações deslocam meus pensamentos da linha normal de raciocínio.
Ora pois, quando não se tem o que pensar, o que fazer, o que se ocupar, a imaginação vai que vai pra puta q pariu. Sentimos falta de pessoas que não fazem mais sentido sentir (ou pelo menos não deveriam fazer). É, aí qualquer centavo de crédito, qualquer gole de bebida, qualquer telefone disponível é motivo para se fazer besteira.
Ah, fora que cresce o sentimento justiceiro. Queremos resolver tudo que já não nos preocupamos mais. Porque você fez isso? Porque não fui também? Porquê tem que ser assim? Porque tudo está contra mim nesses últimos tempos? Porque eu to sem dinheiro? Porque amanhã já é domingo? Porque as pessoas passam fome? Porque eu não estou bem longe daqui? Porque hein? Porque?

E eu aposto que não sou a única que pensa assim.
Sábado, mais de meia noite, coisas bobas, conversas vazias, risadas amarelas. Ahhh “come on man”! Eu quero dar gargalhadas com vontade, ver pessoas interessantes, dançar, me divertir. E cadê todo mundo? No msn... No orkut, no telefone falando com alguém sem graça, porque vamos combinar né? Estar essa hora em casa é de morrer de catapora! (Keka, essa não é pra você viu!).
E quando estamos em dias assim, parece que tudo nos remete ao passado. Lugares, cheiros, cenas, coisas, músicas. Vontade de ouvir certas músicas... Ui...disgusting.
É... Vida louca vida.
Acho que amanhã eu volto ao meu estado normal. Ou não.

Ouvindo Dance of Days... hahahaha. Estou de corpo e alma no passado.

“Carregamos tantos vícios que já não há mais virtudes pra contar”.

That´s all folks

Texto para auto-avaliação da vida.

Muitos de nós, desde pequenos, fomos acostumados a ter as coisas sem fazer qualquer esforço.
Acabamos por nos prender a coisas que, na maioria das vezes, não nos trazem nada de útil. E neste tempo que passou, passaram também coisas que poderiam ter feito diferença se não tivéssemos desperdiçado tanto tempo com bobagens, que inclusive hoje nem sabemos o que eram.
Alguns um dia encontram alguém para fazer compania na estrada da vida, pq nela, há um momento que ou vc caminha sozinho, ou vc caminha a dois num só corpo.

Cerimônia, festa, CASAMENTO.
Tudo estava muito lindo até a primeira briga e aí tudo desanda.
As pessoas costumam nesse período, depositar todas as suas fichas nesse tipo de escolha de vida. E passam a depender do outro para viver e ser feliz, mas, não compreendem que a felicidade está dentro de nós mesmos, e quando a encontramos podemos então fazer o outro feliz.
É muito fácil jogar a culpa da nossa "não-felicidade" em quem está do nosso lado. Difícil é perceber que também não estamos fazendo esta pessoa feliz.

Podemos ter uma casa limpa e confortável, mas isso não basta. Queremos uma casa suficientemente grande, arejada e invejável aos olhos de qualquer um, para recebermos os amigos elegantemente.
Não percebe que quando se tem AMIGOS, não precisamos ter sequer dinheiro? Se tivermos paciência para ouvir as lastimas, hospitalidade para recebermos e carinho para consolar, já basta. Basta apenas ser AMIGO.

O ser humano é estranho...Nada nunca é suficiente. Vive reclamando disso e daquilo e no final, acaba não vivendo.
Tem mania de dizer que a vida é complicada, mas na verdade somos nós que complicamos a vida.
Somos burros e mal agradecidos.
Somos egoístas e injustos.
Somos mulheres que não sabemos amar os homens.
Somos homens que não sabemos amar as mulheres.

Amor não é feito de "eu te amo". Amor não é suficiente para uma relação. Para que duas pessoas dêem certo, exige muito mais coisas.
Exige respeito, amizade, carinho, compreensão, reciprocidade, lealdade.
Exige silêncio na hora certa. Exige humor. Exige maturidade e às vezes exige infantilidade.
Daí então, o amor surge... Natural, sem exigências. Mas ele por si só... Não é suficiente.
Se vc está sentindo que a pessoa do seu lado não poderá contar com isso da sua parte, pense que você pode estar fechando as portas para a tão sonhada felicidade e o que é pior: está impedindo essa pessoa de ser feliz. Entendeu pq eu disse que somos egoístas?

Escrito por mim, que bebo cerveja no bar da porta da faculdade; que às vezes não entro na aula para conversar com os amigos e aprender coisas que as aulas não ensinam; que saio para me divertir e me divirto muito apesar de tudo; que tenho atitudes inconseqüentes; que finjo ser mais forte do que na verdade eu sou.
E não escrevo isso para qualquer outra finalidade a não ser para vc ler e acordar para a vida e daí finalmente começar a viver.

That´s all Folks!

Liberta!

Não quero sua mão, não quero sua voz ao telefone. Quero sentir seu corpo junto ao meu.
A mão pode suar, pode deslizar, e a voz... pode ser interpretada, pode ser fingida, pode ser desanimada. O calor do corpo é mutuo. É vibrante. Arrepia e faz voar.
Então quero isso. Quero viajar durante um beijo, quero retorcer os pensamentos, quero ouvir o mesmo som e dançar conforme a música. Conforme o ritmo e só deixar rolar.

Não quero folhas caindo, não quero orquestra sinfônica, não quero palavras de amor. Não quero brilho nos olhos. Quero força no toque, quero abraço apertado, quero desejo na voz.

E vou fazer. Vou fazer acontecer e vou fazer valer a pena. Vou mostrar o que sou, e confirmar para que eu vim. Porque se vim até aqui é porque alguma coisa faz sentido. Ou não. Porque as coisas mais loucas e satisfatórias simplesmente não fazem sentido. E não quero que faça sentido. E não precisa fazer sentido. Não agora. Porque tudo um dia tudo se encaixa. De forma um pouco estranha talvez, mas se encaixa. E quando a gente cai na real, descongestiona a dúvida. Liberta o grito, solta o riso e cai pro abraço!


That´s all folks

domingo, 26 de agosto de 2007

Pra começar!

Porque todo começo deve ter um clima de Olá!

Então, let´s go!

Blog com nenhuma função e nenhuma utilidade a não ser testemunhar meus desabafos, frustrações e noites de insônia.

Acredito eu, que amanhã começo a postar meus textos, produtos de uma mente acelerada e viajante.

That´s all Folks!