segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Oficina do Diabo

Me pergunto as vezes porque algumas situações deslocam meus pensamentos da linha normal de raciocínio.
Ora pois, quando não se tem o que pensar, o que fazer, o que se ocupar, a imaginação vai que vai pra puta q pariu. Sentimos falta de pessoas que não fazem mais sentido sentir (ou pelo menos não deveriam fazer). É, aí qualquer centavo de crédito, qualquer gole de bebida, qualquer telefone disponível é motivo para se fazer besteira.
Ah, fora que cresce o sentimento justiceiro. Queremos resolver tudo que já não nos preocupamos mais. Porque você fez isso? Porque não fui também? Porquê tem que ser assim? Porque tudo está contra mim nesses últimos tempos? Porque eu to sem dinheiro? Porque amanhã já é domingo? Porque as pessoas passam fome? Porque eu não estou bem longe daqui? Porque hein? Porque?

E eu aposto que não sou a única que pensa assim.
Sábado, mais de meia noite, coisas bobas, conversas vazias, risadas amarelas. Ahhh “come on man”! Eu quero dar gargalhadas com vontade, ver pessoas interessantes, dançar, me divertir. E cadê todo mundo? No msn... No orkut, no telefone falando com alguém sem graça, porque vamos combinar né? Estar essa hora em casa é de morrer de catapora! (Keka, essa não é pra você viu!).
E quando estamos em dias assim, parece que tudo nos remete ao passado. Lugares, cheiros, cenas, coisas, músicas. Vontade de ouvir certas músicas... Ui...disgusting.
É... Vida louca vida.
Acho que amanhã eu volto ao meu estado normal. Ou não.

Ouvindo Dance of Days... hahahaha. Estou de corpo e alma no passado.

“Carregamos tantos vícios que já não há mais virtudes pra contar”.

That´s all folks

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