segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Liberta!

Não quero sua mão, não quero sua voz ao telefone. Quero sentir seu corpo junto ao meu.
A mão pode suar, pode deslizar, e a voz... pode ser interpretada, pode ser fingida, pode ser desanimada. O calor do corpo é mutuo. É vibrante. Arrepia e faz voar.
Então quero isso. Quero viajar durante um beijo, quero retorcer os pensamentos, quero ouvir o mesmo som e dançar conforme a música. Conforme o ritmo e só deixar rolar.

Não quero folhas caindo, não quero orquestra sinfônica, não quero palavras de amor. Não quero brilho nos olhos. Quero força no toque, quero abraço apertado, quero desejo na voz.

E vou fazer. Vou fazer acontecer e vou fazer valer a pena. Vou mostrar o que sou, e confirmar para que eu vim. Porque se vim até aqui é porque alguma coisa faz sentido. Ou não. Porque as coisas mais loucas e satisfatórias simplesmente não fazem sentido. E não quero que faça sentido. E não precisa fazer sentido. Não agora. Porque tudo um dia tudo se encaixa. De forma um pouco estranha talvez, mas se encaixa. E quando a gente cai na real, descongestiona a dúvida. Liberta o grito, solta o riso e cai pro abraço!


That´s all folks

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