Uma poesia nasce sempre diferente.
Ela nasce, renasce, se transforma sem que quem a escreve perceba.
Uma poesia nasce do toque dos lábios,
Do olhar olhar cruzado,
Do tocar da pele.
Nasce de um copo profundo,
Um copo meio cheio, meio vazio.
Nasce do suor que molha a mão,
Das pedras que dançam dentro do copo.
A poesia nasce leve, cândida, fina.
Nasce de traços tão delicados que dá medo de tocar.
A poesia a gente sente e ela nasce sem sequer darmos conta disso.
Surge uma poesia e junto, surge a vontade de sentir tudo aquilo de novo.
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