quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vida.

"Que estranho jogo é esse que chamamos de vida?"
Quem somos nós pra falar de vida, se arriscamos a integridade dessa todos os dias nos maltratando, consumindo tóxicos, nos depreciando todo o tempo por pessoas, amores, em vão?
Não, não somos nada. E somos nós.
Somos sós em uma multidão, e somos uma multidão desunida.
O que posso dizer de vida, sendo que eu nem comecei a viver realmente?
Não sei, não quero pensar assim.
Não quero passar minha vida tentando falar de possibilidades, hipóteses e sentimentos que não me pertencem.
Não quero falar de nada e preciso desabafar.
São só palavras entende?
Palavras que podem ser lidas e não compreendidas.
Palavras que nem são lidas, e tanto faz.
Tanto faz se o dia vai raiar o sol do dia.
E ao mesmo tempo faz diferença, porque é um novo dia, com uma velha rotina e pensamentos antigos. Mas é novo.
E a vida se vai... Não sei para onde, mas vai.

Vai seguindo um rumo, fingindo ser diferente e surpreendente.
É só a vida, e é tudo.
É uma deliciosa contradição, e é a verdade serena.
A verdade que não se esconde e a verdade que ninguém vê.

E a vida continua jogando com a gente. Num tabuleiro, numa quadra no interior de cada um.


That´s All Folks!

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