sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ser a regra ou ser a exceção?

O título da postagem é baseado na reflexão após assistir “Ele não está tão afim de você”, filme originado do livro homônimo escrito pelos roteiristas de Sex and the city.
Porque assistir o filme?
Na verdade eu deveria ter lido o livro como pesquisa do meu projeto de conclusão, mas já que eu tinha o filme nas mãos, resolvi economizar dinheiro e tempo.
Tirados os proveitos do filme que se aplicam ao meu projeto, surgiu então a curiosidade sobre o assunto mais relevante (na minha visão) do filme: Ser a regra ou ser a exceção?

O personagem Alex (por quem, claro, me apaixonei) ajuda Gigi (personagem central) a entender sobre encontros, interesses masculinos e analisar o perfil dos caras que ela sai.
E então ele explica sobre ser a regra e ser a exceção. No final conclui-se que a menor parte das personagens do filme são regras. Três delas são exceções.

Mas afinal, o que é ser regra e o que é ser a exceção?
Vou usar dois casos que conheço para exemplificar.

1º caso: O cara não ligava de estar solteiro, baladas todos os finais de semana regadas a muito álcool.
O que se espera: Continuar solteiro, afinal qualquer pessoa que freqüenta balada sabe que dificilmente você vai ter contato posteriormente com alguém que ficou sob efeito do álcool.
O que aconteceu: Em uma das baladas menos populosa da Rua Augusta ele conheceu uma garota pela qual se apaixonou: bem vestida, de família, bonita, da mesma área profissional e estão juntos desde então, mais de um ano.
O que ele é: EXCEÇÃO
Ele seria a regra se: Continuasse solteiro, tivesse a beijado e nem lembrava mais do rosto dela, ou no máximo do rosto.

2º caso: O cara namorou a menina por nove anos consecutivos, nunca foi mencionado um casamento, separaram e três anos depois voltaram.
O que se espera: Um cara de 43 anos que namora todo esse tempo sem planos de casar, não quer casar e não vai casar.
O que aconteceu: Continuam namorando, cada um na sua casa e o máximo que se cogita é morarem juntos futuramente.
O que ele é: REGRA.
Ele seria a exceção se: Percebe-se que não pode viver sem aquela mulher e sendo assim, decide se casar em uma cerimônia emocionante.

Pois bem. Todos nós queremos ser a exceção, porém, se fossemos, seriamos a regra. O que pode se concluir de tudo isso: A maioria das pessoas que te derem algum tipo de conselho amoroso, vai contar uma história de um caso exclusivo, e você vai acreditar nisso, pensando que pode acontecer com você (e de fato pode), mas o que eu quero passar é NÃO SE ILUDA COM ESSES CASOS ATIPICOS, SÃO EXCEÇÕES, E SE EXCEÇÕES FOSSEM COMUNS NÃO SERIAM CHAMADAS ASSIM. Logo, torça para ser uma exceção, mas esteja ciente que provavelmente você é a regra.
E eu sei que algumas pessoas podem até discordar desse discurso, porque ninguém quer aceitar o fato de ser uma regra, de ser realista e parar de acreditar em histórias do amigo da vizinha do avô do meu cunhado.

Bom, experimente você mesmo, depois trocamos figurinhas.

That´s all Folks.

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