quarta-feira, 7 de julho de 2010

Traço - Uma parte do passado.

No momento tenho uma caneta, um papel e a vontade de te matar.
Mas sempre pensei que quando fosse matar alguém, esse alguém deveria ser ao menos um pouco importante para tornar o feito ao menos significativo.
Com você não terei esse resultado.

Logo, escrevo. Assim me desfaço de toda essa sensação que me angustia a cada vão momento.

Você e essa mania de estar sempre rodeado de gente, de gente que sorri em falso, que te agrada em falso. Gente falsa essa com quem você insiste estar.

Você nem deve saber que ainda penso em você. Aliás, quem sabe não entende como, porque. Sempre foi tão ausente na minha vida que é difícil fazer sentido esse sofrimento. Quanto tempo durou até eu descobrir toda a farsa daquela nossa vida completamente idiota?
Prefiro não pensar nisso, embora a cada momento, uma pontada no meu peito traz a torna lembranças de tanta mentira que vivi.

Meu corpo está pesado. Preciso tirar essa roupa.

Minha cabeça dói. Preciso de uma dose.

As lembranças estão claras demais. Vou acender um cigarro e afogá-las na fumaça.

Continuidade de "Traço" e "Antes do Traço"

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