Positivamente começo um texto.
Dizem que o universo conspira para que as coisas que desejamos, quando pensado positivamente, deem certo.
E quem não quer que dê certo?
Então começo a dizer sim pra tudo que é bom!
Podia lamentar a falta de trabalho que desencadeia a falta de dinheiro, que me faz ficar em casa sem ver meus amigos e me afasta de pessoas interessantes.
Podia, mas não vou.
Também poderia lamentar a carência afetiva, que as investidas não estão dando resultados e que cada vez que assisto uma comédia romântica me iludo ainda mais com alguém que apareça do nada na minha vida e me faça feliz para sempre.
Mas acho melhor evitar.
Prefiro pensar que este tempo está servindo para eu dar mais valor para o trabalho que terei, para que eu exercite a minha paciência e não seja explosiva. Para que eu abra de verdade meu coração, sem culpa nem orgulho quando acontecer de novo.
Esse tempo serve para eu esquecer raivas e mágoas, que eu evite julgamentos para não ser injusta tampouco julgada; para eu parar de querer que as coisas aconteçam do dia para a noite. E para aceitar, de uma vez por todas, que o que eu julgo importante pode não ser importante para os outros.
E compreenda que "os outros" também podem ser "os caras".
- Essa coisa de ter alguém mais especial que qualquer um, ficou nos meus 19 anos. Já sei que se pode ter na vida muitos seres especiais, em um mesmo grau de importância, mas de maneiras diferentes.
Voltando a respirar pausadamente.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
A felicidade é brega.
Depois de um certo tempo você percebe que a breguice é um sinal de pessoas que estão ou são felizes.
Repare nas coisas que você considera brega.
Um exemplo bobo: Gente que dança funk em festas.
Às vezes a pessoa nem gosta de funk e você até percebe que aquilo não faz parte do seu cotidiano, uma vez que a desenvoltura da figura é péssima para tal atividade, mas a felicidade é tamanha que acaba aceitando a brincadeira e rebolando até o chão.
A felicidade é acompanhada pelo nonsense.
No amor então, ela chega a nos cegar. O amor é o reflexo da breguice plena. Vez ou outra você se vê tendo atitudes tão cafonas que chega até a sentir vergonha, mas no fim acaba valendo a pena ou valendo o riso.
A felicidade na profissão também é acompanhada pela breguice.
Quando a pessoa tem muito orgulho daquilo que faz, estampa de alguma forma o símbolo de sua escolha: Boneco da profissão na mesa, chaveiro, adesivo no carro, endereço de e-mail, foto do perfil em redes sociais, até tatuagem!
A felicidade é uma gargalhada interna.
Embora sejam motivo de riso, os cafonas felizes são exatamente o que todo mundo já foi ou que vai ser um dia.
A gente crítica, sente vergonha alheia, mas sabemos que já fomos assim um dia e até queremos voltar a ser.
Mas só por alguns instantes.
Repare nas coisas que você considera brega.
Um exemplo bobo: Gente que dança funk em festas.
Às vezes a pessoa nem gosta de funk e você até percebe que aquilo não faz parte do seu cotidiano, uma vez que a desenvoltura da figura é péssima para tal atividade, mas a felicidade é tamanha que acaba aceitando a brincadeira e rebolando até o chão.
A felicidade é acompanhada pelo nonsense.
No amor então, ela chega a nos cegar. O amor é o reflexo da breguice plena. Vez ou outra você se vê tendo atitudes tão cafonas que chega até a sentir vergonha, mas no fim acaba valendo a pena ou valendo o riso.
A felicidade na profissão também é acompanhada pela breguice.
Quando a pessoa tem muito orgulho daquilo que faz, estampa de alguma forma o símbolo de sua escolha: Boneco da profissão na mesa, chaveiro, adesivo no carro, endereço de e-mail, foto do perfil em redes sociais, até tatuagem!
A felicidade é uma gargalhada interna.
Embora sejam motivo de riso, os cafonas felizes são exatamente o que todo mundo já foi ou que vai ser um dia.
A gente crítica, sente vergonha alheia, mas sabemos que já fomos assim um dia e até queremos voltar a ser.
Mas só por alguns instantes.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Charles Bukowski
"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
A gente nunca conhece.
A gente nunca conhece.
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