sexta-feira, 10 de junho de 2011

A felicidade é brega.

Depois de um certo tempo você percebe que a breguice é um sinal de pessoas que estão ou são felizes.
Repare nas coisas que você considera brega.
Um exemplo bobo: Gente que dança funk em festas.
Às vezes a pessoa nem gosta de funk e você até percebe que aquilo não faz parte do seu cotidiano, uma vez que a desenvoltura da figura é péssima para tal atividade, mas a felicidade é tamanha que acaba aceitando a brincadeira e rebolando até o chão.

A felicidade é acompanhada pelo nonsense.

No amor então, ela chega a nos cegar. O amor é o reflexo da breguice plena. Vez ou outra você se vê tendo atitudes tão cafonas que chega até a sentir vergonha, mas no fim acaba valendo a pena ou valendo o riso.

A felicidade na profissão também é acompanhada pela breguice.
Quando a pessoa tem muito orgulho daquilo que faz, estampa de alguma forma o símbolo de sua escolha: Boneco da profissão na mesa, chaveiro, adesivo no carro, endereço de e-mail, foto do perfil em redes sociais, até tatuagem!

A felicidade é uma gargalhada interna.

Embora sejam motivo de riso, os cafonas felizes são exatamente o que todo mundo já foi ou que vai ser um dia.
A gente crítica, sente vergonha alheia, mas sabemos que já fomos assim um dia e até queremos voltar a ser.
Mas só por alguns instantes.

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