sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para que o ano comece.

Não há como esperar que lhe desejem aquilo que você quer que aconteça no seu ano, sendo que isso é só você quem sabe.
Por sorte, sempre há os amigos sensíveis, com bom senso e cheio de boas energias que sempre escrevem ou falam palavras tão fortes que parece estar ali, naquelas frases, as soluções de todos os seus problemas.

Ainda assim, decide me auto-desejar uma vida mais doce.
Desejar que surpresas boas sejam constantes nos dias que estão por vir;
Quero que eu consiga encontrar as melhores maneiras de lidar com as decepções e com as feridas que se abrirão inevitavelmente;
Desejo a mim um ano mais colorido. Tão colorido quanto a obra de um inglês que conheci em Buenos Aires que fez uma especie de cortina com 1000 origamis nas cores do arco-íris;
Desejo muitas viagens, descobertas, experiências.

Desejo que pessoas incríveis continuem a aparecer na minha vida como apareceram no último ano;
Desejo a mim paciência para lidar com a ansiedade que tanto me acompanha;
Me desejo calma para não magoar ou ignorar pessoas com quem me importo;
E desejo também sabedoria e discernimento para entender e aceitar aquilo que está fora da minha compreensão;
Desejo que os velhos amigos me cativem tanto quanto os novos e que eu assim também o faça.

Desejo que o mundo me dê exatamente aquilo que ofereço a ele. Nada mais, nada menos.
E que os anjos, todos eles, digam amém!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Balanço Geral.

Hoje minha mãe me disse: "Nossa, você tá ficando velha, filha. Tá na hora de conseguir um emprego com carteira assinada e arrumar um namorado, pra casar".
Não vem ao caso o que eu respondi, mesmo porque teve tréplica.

Paralelamente a isso, meu aniversário está chegando e o fim do ano, também. 
E sempre rola aquela coisa de "Como vai ser o próximo ano?"
Pensando no conselho de mamãe (que sério, preguiça de seguir) e em não ter fechado minha viagem de fim de ano ainda, decidi fazer um balanço geral dos últimos anos de passagem de ano. (que eu lembro)

2005-2006
Local: Caraguá - Massaguaçu.
Primeira viagem sem meus pais. Casa horrorosa, cara e com os amigos de uma amiga do colégio. Galera bacana, divertida. Um cigano leu minha mão na praia e adivinhou tudo sobre minha vida, amores, e um dos fatos que ocorreram no ano seguinte.
2006 foi um ano ilusório. Tanto quanto eu achar que o cigano sabia o que tava falando.

2006-2007
Local: Caraguá - Martins de Sá
Viagem com mãe, minha melhor amiga e a família do meu cunhado. Nada de mais, afinal, viajar com família na virada do ano não inclui bebedeira e ressaca moral, logo, qual é a graça?
2007 foi um ano bom produtivamente, incrível socialmente e desprendido amorosamente.

2007-2008
Local: Chácara em algum lugar que eu não lembro.
Viagem com Isis, Michele e os amigos do namorado da época da Michele. Fiquei bêbada no primeiro dia, deitei na grama e acordei horas depois mais preta que um carvão. Foi engraçado, muita bebida, mas nada de mais.
2008 foi um ano esquisito amorosamente, muito bom culturalmente e maravilhoso alcoolicamente.

2008-2009
Local: Santa Catarina - Itapoá.
Eu e Erika (a msm de 2005) decidimos viajar com uns amigos dela. Desistimos no dia o que rendeu uma boa briga. Aproveitei que minha tia de Curitiba estava aqui e fomos para lá com ela e meus primos. No dia 31/12 quase morremos afogadas tentando atravessar a Barra do Saí. Salvas por um barco junto com todo o resto da galere que tava com a gente, conseguimos brindar o 1° dia do ano, renascendo.
2009 foi um ano incrível amorosamente, incrível culturalmente, incrível socialmente e me formei na Universidade. 2009 foi maravilhoso! Volta?

2009-2010
Local: Praia Grande.
Após um TCC estressante e se demitir de um emprego que não tinha nada a ver comigo, decidi passar a virada com meus amigos, Drica, Coy, Igor e sua família querida. Foi ótimo, engraçado, comi muito bem, bebi bastante. Do jeitinho que eu gosto.
2010 foi o ano que ingressei no mercado de trabalho (na minha área), amorosamente falando foi 50/50, o começo do ano foi bom, o meio-fim péssimo. Mas, né? Pelo menos foi movimentado.

2010-2011
Local: Praia do Sono.
Com o coração quebrado (hahaha) e sem emprego, decidi ter um fim de ano hippie. Acampei em uma praia isolada, habitada por pescadores e visitadas apenas por jovens legalizes. Uma galera muito engraçada e cheia de amor no coração.
2011 foi fraco amorosamente, bem fraco. Mas foi o ano que decidi fazer meu intercâmbio. E muita coisa mudou.

2011-2012
Local: Berlin - Brandenburger Tor
Viajando sozinha há 15 dias, sem cia nem amigos, hospedada em um hostel horroroso, decidi ir para a avenida Paulista dos alemães. Na porta, enquanto bebia minha garrafa de champagne (porque não podia entrar com bebidas na festa) conheci uns brasileiros. Fiz amizade, colocamos os restos de latas e garrafas pelos peitos, calça, cueca e entramos como dignos brasileiros. Nunca chorei tanto na minha vida ao falar com a minha mãe. Lavei a alma.
2012 começou com a lindinha aqui vomitando no metrô a caminho do aeroporto. Após isso, terminei meu intercambio no fim de fevereiro e voltei para a vida real. Vida amorosa? Oi? É de comer? Profissional, tá ótimo, enfim, entrei para o ramo de roteiro. Social, tá lindo e o álcool, sim festinhas vips, coqueteis e open bar a preço justo continuam, graças a Deus.

Não tive ainda um ano 100%. Mas deu para ver que os anos ímpares foram melhores que os pares. Espero que 2013 deslanche de uma vez.
Quanto ao ritual da virada, não faço ideia do que fiz errado dos outros anos. Sugestões por comentários.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não é preguiça...

... Mas não sinto vontade de escrever quando não tenho algo relevante para dizer.
Ando lendo por aí muito mais do mesmo.
Que "não existe amor em São Paulo";
Que as ruas estão cheias;
Que a política é uma merda;
Que o Natal está chegando;
Que a ~a magia do sorriso é poderosa~ ;
Que a novelzzzzz.

Tudo bem que o assunto que você escreve está ligado ao que você vive e sim, todo mundo tem pontos fracos em comum: O amor e a falta dele, o stress das ruas lotadas, a revolta com a política... Mas eu não me aguento falando das mesmas coisas (e eu sei que faço isso em certos períodos de tempo) e nem ler pessoas falando das mesmas coisas.

Hoje eu estava pensando na vida enquanto viva. Sobre escolher em viver mais ou viver melhor.
Mas entrou um filme no meio do pensamento que me tirou a concentração.
Acho que esse assunto fica para uma próxima.