terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sobre falar (ou não)

Estou há pelo menos 8 anos tentando ser um "ser evoluído".
Daqueles que são sábios, calmos e compreensíveis.
Mas não consigo ser. E acho que não vou conseguir nunca.

Se eu tenho a oportunidade de falar, falarei.
Nunca tive talento para ser dissimulada.
Sou um exagero, em tudo: Para rir, para falar, para sofrer, para me apaixonar.
Preciso sentir tudo por inteiro, ou então, prefiro não sentir nada.

Prefiro beber água a comer uma comida sem tempero.
Porque eu sei que da água não posso extrair nada além daquilo, mas da comida...

Me sinto culpada por ser impulsiva. Mas ao mesmo tempo me sinto real por não fingir.

Daí me deparei com uma postagem e OH WAIT, sou eu:
"Porque eu gosto é de gente exagerada. Que ri alto, que não passa desapercebida, que não penteia direito os cabelos, que come com as mãos e se lambuza. Gente que dá vexame, que sente aquela sede que nunca sacia".
(via http://malvadezas.com/2013/02/22/o-oitavo-pecado-capital/)


Acho que este é o único jeito de sentir de fato a vida.

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