segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Lápis.

Aprendi de pequena que coisas importantes não se escreve a lápis, pois o tempo pode apagá-las.
Aprendi a escrever e nunca mais parei.
Por encanto, por vontade, por paixão.
Comecei a ter motivos.
Descobri as palavras, os versos e as poesias de amor.
Aprendi que a dor impulsiona a escrita. Que o amor aflora a criatividade.
Da caneta, passei para a fita da máquina.
Hoje escrevo, apago, reescrevo e desisto sem deixar sinais.
Embora a mágica das teclas seja fascinante, nunca será tão bonito quanto o grafite que risca uma folha de papel.
Como paixões são passageiras não me importo que durem quanto o papel acredita que mereçam.

Hoje encontrei meu primeiro cabelo branco. E pela primeira vez, sonhei com você.

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