O Instituto Ronald McDonald fez ano passado (se não me falha a memória) um vídeo denominado “O Dia em que Todos os Corações pararam de Amar”.
Aconselho que vejam: http://www.youtube.com/watch?v=nljIhRQvoMs
Às vezes, vendo de um ponto de vista isolado, penso que o dia chegou para muitos.
Pessoas que se deixam dominar pela Ira, cometem absurdos e esquecem o amor.
Não se trata só do amor entre homem e mulher.
Trata-se da perda do amor próprio que deixa as pessoas desleixadas, se maltratando, se auto mutilando entre tantas outras coisas; trata-se da perda de amor ao próximo que faz pessoas cometerem crimes hediondos, matar entes queridos, quebrar laços de amizade, familiar e outros mais.
E até as canções não são mais as mesmas... Vamos viver a liberdade, o sexo, as drogas e a zuação!
E os corações vão parando de amar.
Torna-se habitual ouvir alguém dizer que cansou de procurar um amor, que não quer amor e mais.
Inclusive eu!
Mas não é porque não quer, no meu playlist volta e meia são selecionadas músicas de amor, músicas que me façam pensam nessa coisa que é tão importante na nossa vida.
O problema é não saber lidar com decepções, desilusões, mágoas, marcas... E como se tivéssemos medo de andar de bicicleta só porque ralamos o joelho um dia caindo dela. E a gente vive ralando o joelho por tantas outras coisas e nem demos conta. Então é mais fácil dizer simplesmente que cansamos.
Não minto quando digo que você não precisa ter alguém para ser feliz, porque não sou infeliz apenas por não estar com alguém, mas a maioria das pessoas faz disso o motivo de sua degradação, insatisfação e desprazer.
Ouvi semana passada uma pessoa dizer que cansou de procurar alguém, ao que automaticamente parafraseei Mário Quintana: Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim e elas virão até você.
O que provavelmente entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Tudo bem, foi uma tentativa.
Penso que as pessoas esperam as coisas caírem do céu. Parecem que vivem em uma ficção esperando o amor da sua vida esbarrar nelas, recolher seus livros e ser amor a primeira vista.
Não acredito em amor à primeira vista: Acredito em amor à primeira verdade, amor ao primeiro orgulho, amor ao primeiro passo, amor ao primeiro toque sincero.
Acho que muitos ainda não aprendemos à olhar as pessoas como iguais e possíveis.
Talvez olhar para o lado, mudar de lugar na mesa de jantar, mudar a cor do batom possa ajudar a descobrirmos não o que procuramos e sim o que nem sabíamos que possuíamos!
sexta-feira, 27 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
E as canções me tocam...
E as canções tocam, e me tocam como jamais alguém conseguirá me tocar.
O show do Radiohead foi algo que demorou para eu entender.
Aquilo era algo muito maior do que eu imaginei viver.
Eu gosto deles, das canções, da dramatização, dos pulsos cortados.
O cd novo não me empolgou tanto, mas mesmo assim queria muito ver um show deles.
E assim, o fiz, no último domingo.
Eu sou desfavorecida de altura, o que me prejudica muito em shows grandes e prejudica as costas dos homens que estão comigo.
Mas não quis ver Radiohead de cima. Fiquei de olhos fechados diversas vezes e senti.
Senti a música vibrar, o coração pulsar e a emoção tomar conta.
Foi como se eu estivesse apaixonada por alguém e esse alguém estivesse à vir me encontrar.
Foi como seu eu fosse frágil e pudesse quebrar à qualquer momento.
'Fake Plastic Trees' tocou. Eu já bem emocionada encostei a cabeça nas costas do Igor, que instantes antes preocupou-se que eu não estava vendo nada.
Pois bem, ele encurvou sua cabeça para trás até encostar na minha e assim ficamos quase toda a canção, quando não mais aguentamos tanta emoção e nos abraçamos cantando em alto e bom som.
Não foi 100 reais, trânsito, lugar cheio, cansaço ou qualquer coisa assim, foi algo maior do que qualquer outro fator que pudesse interferir a viver o momento.
Coisas concretas se vão, bens materias, dinheiro. O poder de vivenciar momentos como esse, como tantos outros onde canções tocam aqueles que estão lá ou em qualquer outro show não podem ser roubados, apagados, esquecidos.
Isso é o que muita gente que não paga esse valor para ver alguém cantar não entende.
Sim, eles são gente como nós, mas têm o dom de emocionar como pessoas como nós não têm.
Aquelas 2 horas e meia foi como se todos os corações estivessem libertos de maldade, de crueldade, de negativismo.
Foi incrível. Foi lindo. Foi tocante.
Foi o show do Radiohead.
Obrigada caras. Obrigada de verdade.
O show do Radiohead foi algo que demorou para eu entender.
Aquilo era algo muito maior do que eu imaginei viver.
Eu gosto deles, das canções, da dramatização, dos pulsos cortados.
O cd novo não me empolgou tanto, mas mesmo assim queria muito ver um show deles.
E assim, o fiz, no último domingo.
Eu sou desfavorecida de altura, o que me prejudica muito em shows grandes e prejudica as costas dos homens que estão comigo.
Mas não quis ver Radiohead de cima. Fiquei de olhos fechados diversas vezes e senti.
Senti a música vibrar, o coração pulsar e a emoção tomar conta.
Foi como se eu estivesse apaixonada por alguém e esse alguém estivesse à vir me encontrar.
Foi como seu eu fosse frágil e pudesse quebrar à qualquer momento.
'Fake Plastic Trees' tocou. Eu já bem emocionada encostei a cabeça nas costas do Igor, que instantes antes preocupou-se que eu não estava vendo nada.
Pois bem, ele encurvou sua cabeça para trás até encostar na minha e assim ficamos quase toda a canção, quando não mais aguentamos tanta emoção e nos abraçamos cantando em alto e bom som.
Não foi 100 reais, trânsito, lugar cheio, cansaço ou qualquer coisa assim, foi algo maior do que qualquer outro fator que pudesse interferir a viver o momento.
Coisas concretas se vão, bens materias, dinheiro. O poder de vivenciar momentos como esse, como tantos outros onde canções tocam aqueles que estão lá ou em qualquer outro show não podem ser roubados, apagados, esquecidos.
Isso é o que muita gente que não paga esse valor para ver alguém cantar não entende.
Sim, eles são gente como nós, mas têm o dom de emocionar como pessoas como nós não têm.
Aquelas 2 horas e meia foi como se todos os corações estivessem libertos de maldade, de crueldade, de negativismo.
Foi incrível. Foi lindo. Foi tocante.
Foi o show do Radiohead.
Obrigada caras. Obrigada de verdade.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Quando as teorias não funcionam tanto...
E aí que me disseram:
- Não sei se você manja mesmo disso ou se você já passou por isso, mas você consegue dizer exatamente aquilo que eu sinto e não consigo explicar.
Eu deveria me sentir orgulhosa né?
Mas hoje, depois de uma longa e filhadaputa caminhada, saindo de casa às 14h e retornando às 22h resolvi não me preocupar por estar num dia de trânsito recorde em SP e não sei o porque isso veio à cabeça. E quando vem, não sai.
Só sai aqui.
Eu sempre tive bons exemplos de amor verdadeiro, puro, sincero que me fizesse acreditar que sim, o amor existe e é lindo. Casais que convivi e me fizeram acreditar nisso. Mas sempre que me envolvia e me decepcionava com as relações via que aquilo era só uma paixão. Que é forte, mas depois, de uma hora para outra acaba.
E quando você é descrente de algo você cria teorias para justificar isso. E então minhas teorias começaram e não pararam mais.
As pessoas me contam problemas, situações e eu fico lá filosofando sobre aquilo e elas acham incríveis as coisas que eu falo, como se eu conseguisse entender exatamente o que elas sentem, pensam e querem falar...Mas percebi que minhas teorias só são válidas para os outros que ouvem e tentam seguir. Pois eu digo: Criar é fácil, difícil é aplicar.
Mesmo porque se eu seguisse tudo aquilo que aconselho, já estaria casada hoje!
Às vezes eu leio algumas coisas que eu escrevo e penso: Poxa! Queria ser tão bem resolvida quanto às vezes pareço ser.
Mas ninguém consegue fugir tanto assim de sentimentos, e se o vírus pega, já era, minhas teorias vão água abaixo.
Não sou perdida, só não sou tão racional quando a principal da história sou eu.
Me tornei racional quando desisti de me envolver com qualquer pessoa, assim tenho controle da minha vida, dos meus atos e de onde posso pisar.
Para mim, 2 + 2 = 4 e pronto.
As fantasias deixo para a ficção. E não mais para a minha vida.
Ninguém me tirou isso. Eu só quis não mais acreditar.
Mas aí, basta uma frase feita, um depoimento de amor, um filme bonito ou alguém que chega enfiando o pé na porta, pisando no rabo do cachorro e quebrando a cadeira da cozinha e pronto, aquele cerco protetor que você levantou com tanto esforço foi quebrado!
Acho que eu sou meio do contra porque quando eu tenho todos os motivos para acreditar que os relacionamentos estão falidos, que as pessoas se perdem por pessoas, que o mundo acha que eu te amo é bom dia, eu resolvo acreditar que ainda existe o tal amor.
Embora eu ainda não tenha encontrado na sua forma simples e verdadeira, eu sei que tem sorte aqueles que já o sentiram.
- Não sei se você manja mesmo disso ou se você já passou por isso, mas você consegue dizer exatamente aquilo que eu sinto e não consigo explicar.
Eu deveria me sentir orgulhosa né?
Mas hoje, depois de uma longa e filhadaputa caminhada, saindo de casa às 14h e retornando às 22h resolvi não me preocupar por estar num dia de trânsito recorde em SP e não sei o porque isso veio à cabeça. E quando vem, não sai.
Só sai aqui.
Eu sempre tive bons exemplos de amor verdadeiro, puro, sincero que me fizesse acreditar que sim, o amor existe e é lindo. Casais que convivi e me fizeram acreditar nisso. Mas sempre que me envolvia e me decepcionava com as relações via que aquilo era só uma paixão. Que é forte, mas depois, de uma hora para outra acaba.
E quando você é descrente de algo você cria teorias para justificar isso. E então minhas teorias começaram e não pararam mais.
As pessoas me contam problemas, situações e eu fico lá filosofando sobre aquilo e elas acham incríveis as coisas que eu falo, como se eu conseguisse entender exatamente o que elas sentem, pensam e querem falar...Mas percebi que minhas teorias só são válidas para os outros que ouvem e tentam seguir. Pois eu digo: Criar é fácil, difícil é aplicar.
Mesmo porque se eu seguisse tudo aquilo que aconselho, já estaria casada hoje!
Às vezes eu leio algumas coisas que eu escrevo e penso: Poxa! Queria ser tão bem resolvida quanto às vezes pareço ser.
Mas ninguém consegue fugir tanto assim de sentimentos, e se o vírus pega, já era, minhas teorias vão água abaixo.
Não sou perdida, só não sou tão racional quando a principal da história sou eu.
Me tornei racional quando desisti de me envolver com qualquer pessoa, assim tenho controle da minha vida, dos meus atos e de onde posso pisar.
Para mim, 2 + 2 = 4 e pronto.
As fantasias deixo para a ficção. E não mais para a minha vida.
Ninguém me tirou isso. Eu só quis não mais acreditar.
Mas aí, basta uma frase feita, um depoimento de amor, um filme bonito ou alguém que chega enfiando o pé na porta, pisando no rabo do cachorro e quebrando a cadeira da cozinha e pronto, aquele cerco protetor que você levantou com tanto esforço foi quebrado!
Acho que eu sou meio do contra porque quando eu tenho todos os motivos para acreditar que os relacionamentos estão falidos, que as pessoas se perdem por pessoas, que o mundo acha que eu te amo é bom dia, eu resolvo acreditar que ainda existe o tal amor.
Embora eu ainda não tenha encontrado na sua forma simples e verdadeira, eu sei que tem sorte aqueles que já o sentiram.
sábado, 14 de março de 2009
Recordando a literatura Infanto - Juvenil.
Graças a Deus e a ótima educação que meus pais me deram (cof cof), converso com todas as pessoas da minha sala sem problemas algum.
Entro num grupinho lá que estão falando de qualquer coisa, interajo e já era.
Ontem, falava sobre livros com uma galerinha lá.
Disse que agora que ficarei 1 mês sem beber, e portanto economizarei um dinheiro significativo (porque água na baladinha é bem mais barato que cerveja e demais), vou comprar uns livros e uns dvds talvez.
Pedi para um cara da minha sala me listar alguns que ele recomenda e acha que eu vá gostar, porque está para nascer pessoa que leia mais que ele.
Bom, aí chegou outra menina e começamos a falar de leitura e eu disse que não me perdoo por não ler tanto quanto antigamente.
Lembrei que lia muitos livros até uns 15 anos. E meu autor preferido era Pedro Brandeira.
Claaaro que todo mundo conhece a série Os Karas dele. Eu mesmo li todos.
Isso é o que eu achava antes de pesquisar os livros que ele publicou.
Bom, o que eu descobri é que no total eu li 9 livros de Pedro Bandeira e digo, é uma ótima leitura quando se é jovenzinho!
E descobri que ele lançou uma nova aventura dos Karas. Se chama Droga Virtual.
Confesso, fiquei curiosa e muito quero ler esse. Por mais que eu não tenha mais idade para tal feito.
Lembrei de mais alguns títulos que li quando nova e lembrei que eu era romaticazinha! Hahaha
Um livro que li porções de vezes foi "De Paris, com amor".
É, como as coisas mudam!
Semana que vem, acredito que quinta-feira irei às compras.
Estou pensando em comprar uns 6 títulos, talvez.
Vamos ver. Pode ser para mais quanto pode ser para menos.
E ah, se eu achar o novo do PB certamente irei incluir no meu carrinho!
E por enquanto acho que é só!
That´s all Folks
Entro num grupinho lá que estão falando de qualquer coisa, interajo e já era.
Ontem, falava sobre livros com uma galerinha lá.
Disse que agora que ficarei 1 mês sem beber, e portanto economizarei um dinheiro significativo (porque água na baladinha é bem mais barato que cerveja e demais), vou comprar uns livros e uns dvds talvez.
Pedi para um cara da minha sala me listar alguns que ele recomenda e acha que eu vá gostar, porque está para nascer pessoa que leia mais que ele.
Bom, aí chegou outra menina e começamos a falar de leitura e eu disse que não me perdoo por não ler tanto quanto antigamente.
Lembrei que lia muitos livros até uns 15 anos. E meu autor preferido era Pedro Brandeira.
Claaaro que todo mundo conhece a série Os Karas dele. Eu mesmo li todos.
Isso é o que eu achava antes de pesquisar os livros que ele publicou.
Bom, o que eu descobri é que no total eu li 9 livros de Pedro Bandeira e digo, é uma ótima leitura quando se é jovenzinho!
E descobri que ele lançou uma nova aventura dos Karas. Se chama Droga Virtual.
Confesso, fiquei curiosa e muito quero ler esse. Por mais que eu não tenha mais idade para tal feito.
Lembrei de mais alguns títulos que li quando nova e lembrei que eu era romaticazinha! Hahaha
Um livro que li porções de vezes foi "De Paris, com amor".
É, como as coisas mudam!
Semana que vem, acredito que quinta-feira irei às compras.
Estou pensando em comprar uns 6 títulos, talvez.
Vamos ver. Pode ser para mais quanto pode ser para menos.
E ah, se eu achar o novo do PB certamente irei incluir no meu carrinho!
E por enquanto acho que é só!
That´s all Folks
segunda-feira, 9 de março de 2009
Um baú de recordações.
De repente uma pergunta me intrigou:
- O que ainda tem de personalidade daquela época?
Não sei dizer. Não sei porque sei que se eu buscar não encontrarei nada, ou quase nada.
E descobrir isso me entristeceu de forma tal a não conseguir pensar em mais nada. Não ter vontade de fazer nada...
Foi como se eu buscasse incansavelmente num baú fundo alguma coisa que eu achei que estava lá e não acho.
Então comecei a pensar em tudo o que mudou. Em tudo o que me mudou.
Descobri que até princípios foram quebrados. Que teorias foram destruídas, que pensamentos foram esquecidos como se nunca tivessem existido.
Descobri que não sou mais quem era antes há tempos.
E doeu ver que mudei coisas puras... Que não consigo ver as coisas com olhar de surpresa.
Doeu ver que enfrento as coisas sem nenhuma fantasia. Que é tudo concreto demais, e se não for, não vivo.
Ao mesmo tempo em que me senti arrepiada ao lembrar de coisas do meu passado, me arrepiou ver o quanto o tempo passou e quantas marcas ficaram em mim.
Nas coisas que passaram e que não voltam mais.
Nas coisas que senti e não mais sentirei.
Na beleza das pequenas coisas que não mais encontro.
- O que me sobrou dos meus 17 anos?
Sobraram-me boas lembranças e muita saudade.
- O que ainda tem de personalidade daquela época?
Não sei dizer. Não sei porque sei que se eu buscar não encontrarei nada, ou quase nada.
E descobrir isso me entristeceu de forma tal a não conseguir pensar em mais nada. Não ter vontade de fazer nada...
Foi como se eu buscasse incansavelmente num baú fundo alguma coisa que eu achei que estava lá e não acho.
Então comecei a pensar em tudo o que mudou. Em tudo o que me mudou.
Descobri que até princípios foram quebrados. Que teorias foram destruídas, que pensamentos foram esquecidos como se nunca tivessem existido.
Descobri que não sou mais quem era antes há tempos.
E doeu ver que mudei coisas puras... Que não consigo ver as coisas com olhar de surpresa.
Doeu ver que enfrento as coisas sem nenhuma fantasia. Que é tudo concreto demais, e se não for, não vivo.
Ao mesmo tempo em que me senti arrepiada ao lembrar de coisas do meu passado, me arrepiou ver o quanto o tempo passou e quantas marcas ficaram em mim.
Nas coisas que passaram e que não voltam mais.
Nas coisas que senti e não mais sentirei.
Na beleza das pequenas coisas que não mais encontro.
- O que me sobrou dos meus 17 anos?
Sobraram-me boas lembranças e muita saudade.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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