segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O apressado come cru.

Come cru porque não fica ali, temperando, esperando curtir, cozinhar em banho maria. Depois de tudo isso, as vezes se perde até a vontade de comer.
A hora de colocar o tempero não deve ser necessariamente antes da primeira mordida. Você pode por depois, deixar descansando um tempo se houver a necessidade e depois experimentar de novo.

Já ouvi dizer que mulheres são apressadas. Gabito (carascomoeu.com.br) já falou sobre a mulher de microondas. Eu vou defender a raça das mulheres impetuosas.
Ela não é nem bem uma coisa, nem outra.
A mulher impetuosa tem que ter confiança, tem que se sentir segura. Se isso acontece no 1º ou no 10º encontro, é relativo e sem importância.
Não sei porque tem gente que ainda se preocupa com o que o outro vai achar. Ninguém tem que achar nada.
Já vi tantas vezes pessoas criticando atitudes e vendo-as depois fazendo pior.

"Falta paciência nas relações contemporâneas".
E eu pergunto: Será?
Se você tem que ter paciência para se relacionar com alguém, alguma coisa está errada.
Primeiro que ninguém muda. As pessoas podem melhorar, mas só acontece se estas mostram interesse em.
Já você, pode mudar: de parceiro, de lugar, de vida, de opção. Mude quantas vezes for necessário, mas mude por você e não espere a mudança do outro.

Vou contra a paciência e digo: Falta vontade nas relações contemporâneas.
Ficamos receosos de dizer algumas coisas quando estamos começando a nos relacionar: Falta, daí, sinceridade nas relações contemporênas.
Tomamos atitudes de forma errada e egoísta, esquecendo que as pessoas abrigam sentimentos dentro delas: Falta, enfim, empatia nas relações contemporâneas.

Eu não espero faltar, eu não tenho paciência. Sou a favor da impetuosidade, do aqui e agora, adoro sashimi, carpaccio. Se não há vontade, se não há tempero que resolva, eu voto na sinceridade, na verdade e claro, na empatia.

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