sexta-feira, 14 de março de 2008

Em fase de descoberta

Me lembro que antes do ano virar, dei uma lida no meu horóscopo (sim, eu acredito) para "saber" as coisas que poderiam acontecer esse ano na minha vida.
Dentre tantas coisas que li, uma delas era que este ano conheceria muitas pessoas diferentes e interessantes e que de certa forma isso influênciaria bastante na minha vida. E realmente expandi muito minhas amizades. Começou com a viajem de fim de ano, onde passei a virada junto à pessoas que mal conhecia e descobri com elas um jeito diferente e prazeroso de se divertir.
O ano começou bem agitado. Com muitos projetos, viajens, casamento.
Esses projetos me levaram a conhecer pessoas fantásticas e que realmente fizeram uma grande diferença. Alguns em especial.
E hoje, nesse momento que escrevo, percebo que os conhecimentos de um completam os conhecimentos do outro.
Tive conversas com ambos que me instigaram muito, me ajudando, um, a entender a fase da minha vida que eu estou vivendo e outro a querer descobrir quem eu realmente sou ao invés de viver em função do que eu sei.
Essa segunda parte é a mais recente, o que explica o título do texto.
Mas essa segunda pessoa me mostrou(e me ensinou) que existe a diferença entre saber o que realmente você é e contentar-se em saber o que você sabe.
Um pouco confuso ao ler, mas se você se perguntar "Quem realmente eu sou", as coisas ficam mais fáceis de entender.
De fato é um pouco esquisito eu me questionar essas coisas com a idade que tenho, embora não seja velha, mas esses tipos de questões são levantadas durante a adolescência onde estamos formando ( ou achamos estar) uma personalidade. Formando um caráter, criando uma identidade.
E descobrir que existe essa diferença me levantou a questão que agora tento encontrar uma resposta.
Quando refleti sobre isso, percebi quão despercebido isso passa na vida das pessoas. E quão trágico seria saber disso no fim da vida. Olhar pra trás e não saber responder quem você REALMENTE é. O contentamento em saber o que se sabe é suficiente, para alguns, para aqueles que não sabem dessa diferença.
E a diferença está aí.
A diferença é a opção que se escolhe. Qual a satisfação que você quer ter em seu leito? O que te contenta e o que realmente te faz uma pessoa satisfeita.
De fato nunca estamos satisfeitos com nada. Sempre estamos em busca de algo. Mas será que o objetivo que você almeja é algo que possa ser lembrado?

Bem, cada um tem uma escolha na vida. Cada qual escolhe de que forma quer viver.Existem os que se contentam com pouco, e existem os que não.
Eu fiz minha escolha e mesmo que demore muito para saber a resposta, um dia eu vou saber quem eu sou, de verdade.

Pai, em toda minha existência vou sentir saudades e para todo o sempre. Toda essa descoberta me fez pensar ainda mais em você. A falta que você faz é invisível aos olhos, mas presente no meu coração. Hoje, em especial, queria te ter aqui comigo.

That´s All Folks...

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