E não é o Science, nem o Buarque.
Trata-se do Chico mais comentado dos últimos meses.
Chico Xavier foi muito mais que ele mesmo, caso isso seja possível.
E não é uma afirmação que vem da noite para o dia, é uma confirmação que se deu após uma sessão de cinema.
Confesso que tinha muita curiosidade em ver o filme pelo lado técnico, por conta de ser nacional e por ser Daniel Filho, que adora fazer novela de 2 horas e dizer que é filme.
Mas foi surpreendente, desde a escolha dos planos, da fotografia, da narrativa e da história que amarra a obra do ínicio ao fim.
Não é fácil dissertar sobre um filme, mesmo porque não sou nenhuma crítica de cinema, mas com minha modestia visão profissional, digo com convicção que o filme conseguiu mostrar que Chico foi muito mais que ele.
Aquilo que ele tinha, e tudo aquilo que ele era não cabia dentro daquele modesto corpo coberto com roupas humildes.
Não consegui imaginar ainda como ele pôde suportar com serenidade todas as críticas que sofreu durante tanto tempo. Não sei como ele suportou os maus tratos da infância e toda a repulsa de padres e afins.
Talvez isso esteja muito além da minha capacidade de compreendimento humano, porque me pareceu fortemente que Chico não era humano. Não há como ser.
Não, não sou kardecista, nunca li obras do Chico Xavier e acredito que não lerei. O que eu vi já foi o suficiente.
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