Paciência.
Seria muita prepotência de minha parte querer que todas as pessoas que eu quero me queiram também, sendo que, não fui de todas as pessoas que me quiseram e assim, a vida continua.
Circulo vicioso e necessário.
Como nos velhos tempos, That´s all Folks.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Revivendo a adolescência.
Lendo e virando do avesso o blog da Lelê (da equipe do www.r7.com/tdud) encontrei este post e fiquei com vontade de fazer tbm. Vamos nessa!
(o blog da Lelê é esse aqui ó: blog.alesie.com.br)
Onde está seu celular? - Do meu lado, sempre.
E o amado? - Oi?
Cor do cabelo? - Castanho escuro, como sempre.
Sua mãe? - No trabalho.
Seu pai? - Deitado numa rede ao lado de uns anjinhos tocando arpas.
Minhas irmãs? - A única, no cursinho para concurso público.
Seu filho? - No projeto.
O que mais gosta de fazer? - Estar com os amigos, ver filmes, festas com família, conhecer lugares, pessoas e coisas novas, dormir de concha e receber cafuné.
O que você sonhou na noite passada? - Vish, não lembro.
Onde você está? - No trabalho.
Onde você gostaria de estar agora? - Hum... pode ser com quem eu gostaria de estar agora?
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? - Em qualquer lugar do mundo, em férias.
Onde você estava há seis anos? - Em casa, assistindo sessão da tarde, esperando meu pai chegar do trabalho...
Onde você estava na noite passada? - Numa festa alemã de rua.
O que você não é? - Paciente
O que você é? - Ansiosa
Objeto do desejo? - Uma produtora (material, claro).
O que vai comprar hoje? - Talvez queijos ou salame.
Qual sua última compra? - Cerveja Colorado de café, rapadura e mandioca!
A última coisa que você fez? - Liguei pra minha mãe.
O que você está usando? - Calça jeans, bata amarela furada e all star.
Na TV? - Glee. Serve?
Seu cachorro? - Foi-se embora...
Seu computador? - Ah, um preto lá.
Seu humor? - Bipolar.
Com saudades de alguém? - De um monte de gente.
Seu carro? - Celta, básico, preto e sujo.
Perfume que está usando? - Não to usando.
Última coisa que comeu? - Arroz com legumes, salada e rocambole de carne.
Fome de quê? - Camarão com cerveja.
Preguiça de? - Gente orgulhosa, gente sem noção, gente chata.
Próxima coisa que pretende comprar? - O varão pro meu quarto.
Seu verão? - Muita gente jovem reúnida, cerveja, caipirinhas e felicidade.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? - Ontem a noite, contando histórias bizarras para as amigas.
Quando chorou pela última vez? - 19/09/2010, quando me pediram desculpas mas não me pediram pra voltar.
(o blog da Lelê é esse aqui ó: blog.alesie.com.br)
Onde está seu celular? - Do meu lado, sempre.
E o amado? - Oi?
Cor do cabelo? - Castanho escuro, como sempre.
Sua mãe? - No trabalho.
Seu pai? - Deitado numa rede ao lado de uns anjinhos tocando arpas.
Minhas irmãs? - A única, no cursinho para concurso público.
Seu filho? - No projeto.
O que mais gosta de fazer? - Estar com os amigos, ver filmes, festas com família, conhecer lugares, pessoas e coisas novas, dormir de concha e receber cafuné.
O que você sonhou na noite passada? - Vish, não lembro.
Onde você está? - No trabalho.
Onde você gostaria de estar agora? - Hum... pode ser com quem eu gostaria de estar agora?
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? - Em qualquer lugar do mundo, em férias.
Onde você estava há seis anos? - Em casa, assistindo sessão da tarde, esperando meu pai chegar do trabalho...
Onde você estava na noite passada? - Numa festa alemã de rua.
O que você não é? - Paciente
O que você é? - Ansiosa
Objeto do desejo? - Uma produtora (material, claro).
O que vai comprar hoje? - Talvez queijos ou salame.
Qual sua última compra? - Cerveja Colorado de café, rapadura e mandioca!
A última coisa que você fez? - Liguei pra minha mãe.
O que você está usando? - Calça jeans, bata amarela furada e all star.
Na TV? - Glee. Serve?
Seu cachorro? - Foi-se embora...
Seu computador? - Ah, um preto lá.
Seu humor? - Bipolar.
Com saudades de alguém? - De um monte de gente.
Seu carro? - Celta, básico, preto e sujo.
Perfume que está usando? - Não to usando.
Última coisa que comeu? - Arroz com legumes, salada e rocambole de carne.
Fome de quê? - Camarão com cerveja.
Preguiça de? - Gente orgulhosa, gente sem noção, gente chata.
Próxima coisa que pretende comprar? - O varão pro meu quarto.
Seu verão? - Muita gente jovem reúnida, cerveja, caipirinhas e felicidade.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? - Ontem a noite, contando histórias bizarras para as amigas.
Quando chorou pela última vez? - 19/09/2010, quando me pediram desculpas mas não me pediram pra voltar.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Traço - Pt. 4
A sensação presente é de uma sessão de fotos. Flashs e mais flashs que me cegam.
É como se algo me impedisse de lembrar dos fatos e ao mesmo tempo, vagas imagens aparecem trazendo de volta aquele infeliz momento.
Esse apartamento ficou apertado e o ar fugiu as diversas vezes que fui buscá-lo.
Fui tão fraca que cheguei a pensar que nunca deveria ter colocado os pés na rua aquele dia. Chega a ser nojento pensar que eu preferiria continuar sendo enganada.
Eu só queria entender o porquê, queria encontrar uma só razão para isso.
Tudo poderia ter sido evitado se ao invés de dizer o que (ao seu pensar) eu gostaria de ouvir, você tivesse dito o que realmente sentia. Se é que você sente algo.
Aliás, penso que muitas lágrimas seriam poupadas se as pessoas se desprendessem dessa mania de não dizer a verdade, de evitar uma mágoa momentânea, sendo que depois ela se torna maior.
O sofrimento que hoje habita em mim não está ligado à você, mas ao fato consumado, entende?
Não me incomoda estar com outra pessoa, mas foi desnecessário querer continuar comigo. Me incomoda haver a terceira pessoa.
E quantas vezes revelei meu medo da traição. Que irônia, não?
Mais uma decepção.
Mais um estado lamentável em que me encontro.
Mais uma vez que me vejo em uma estrada completamente sem luz.
É como se algo me impedisse de lembrar dos fatos e ao mesmo tempo, vagas imagens aparecem trazendo de volta aquele infeliz momento.
Esse apartamento ficou apertado e o ar fugiu as diversas vezes que fui buscá-lo.
Fui tão fraca que cheguei a pensar que nunca deveria ter colocado os pés na rua aquele dia. Chega a ser nojento pensar que eu preferiria continuar sendo enganada.
Eu só queria entender o porquê, queria encontrar uma só razão para isso.
Tudo poderia ter sido evitado se ao invés de dizer o que (ao seu pensar) eu gostaria de ouvir, você tivesse dito o que realmente sentia. Se é que você sente algo.
Aliás, penso que muitas lágrimas seriam poupadas se as pessoas se desprendessem dessa mania de não dizer a verdade, de evitar uma mágoa momentânea, sendo que depois ela se torna maior.
O sofrimento que hoje habita em mim não está ligado à você, mas ao fato consumado, entende?
Não me incomoda estar com outra pessoa, mas foi desnecessário querer continuar comigo. Me incomoda haver a terceira pessoa.
E quantas vezes revelei meu medo da traição. Que irônia, não?
Mais uma decepção.
Mais um estado lamentável em que me encontro.
Mais uma vez que me vejo em uma estrada completamente sem luz.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sobre caixas, lembranças, saudades.
E tudo tem um fim.
Fim de um ciclo, fim de uma carreira dentro de uma empresa, fim de um curso, fim de uma história.
Aceitar o fim é começar a recolher tudo que foi vivido.
Você passa em todos os lugares e vai colocando lembranças dentro de uma caixa, limpando o terreno para respirar um ar neutro.
Cada coisa colocada na caixa traz a tona um momento, bom, sempre. Afinal, podemos comparar relações com um álbum de fotografia, só registramos momentos de felicidade.
E daí, aos poucos, enquanto você preenche sua caixa, você vivencia tudo de novo, e a cada momento, uma saudade.
A parte mais difícil é fechar a caixa. Colocá-la na parte mais alta do armário, longe da visão.
Por mais que sabemos que aquilo é necessário, dói aceitar que mais uma caixa deverá ser fechada, para ser lembrada com ar doce e saudoso.
Quanto mais velho você fica, mais difícil se torna enfrentar esse processo. Você começa a reconhecer que é verdade a máxima que diz que não é o tempo, mas a intensidade com que as coisas acontecem que as torna mais ou menos importantes. E de repente uma rápida passagem ocupa uma caixa muito grande.
Recolher é preciso, reconhecer é preciso. Para sentir é preciso que aconteça. É preciso deixar acontecer, mesmo sabendo que pode haver um final, e que vai doer.
- Desculpe, eu não sei o que é ficar cansada de você.
Fim de um ciclo, fim de uma carreira dentro de uma empresa, fim de um curso, fim de uma história.
Aceitar o fim é começar a recolher tudo que foi vivido.
Você passa em todos os lugares e vai colocando lembranças dentro de uma caixa, limpando o terreno para respirar um ar neutro.
Cada coisa colocada na caixa traz a tona um momento, bom, sempre. Afinal, podemos comparar relações com um álbum de fotografia, só registramos momentos de felicidade.
E daí, aos poucos, enquanto você preenche sua caixa, você vivencia tudo de novo, e a cada momento, uma saudade.
A parte mais difícil é fechar a caixa. Colocá-la na parte mais alta do armário, longe da visão.
Por mais que sabemos que aquilo é necessário, dói aceitar que mais uma caixa deverá ser fechada, para ser lembrada com ar doce e saudoso.
Quanto mais velho você fica, mais difícil se torna enfrentar esse processo. Você começa a reconhecer que é verdade a máxima que diz que não é o tempo, mas a intensidade com que as coisas acontecem que as torna mais ou menos importantes. E de repente uma rápida passagem ocupa uma caixa muito grande.
Recolher é preciso, reconhecer é preciso. Para sentir é preciso que aconteça. É preciso deixar acontecer, mesmo sabendo que pode haver um final, e que vai doer.
- Desculpe, eu não sei o que é ficar cansada de você.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A morte não me cai bem.
Eu nunca tive uma boa relação com a morte. Nunca me relacionei bem com isso e com o que envolve a tal.
Lembro da primeira vez que tive um contato que me marcou.
Estava no dentista, o que era muito comum, por ter usado aparelho por aproximadamente 10 anos. Esperava minha vez quando resolvi pegar uma revista, Veja, eu acho.
Lá, tinha uma reportagem sobre 3 meninos que morreram numa casa de veraneio em Mongaguá. Morreram à facadas, pauladas, enforcados com o fio do chuveiro.
Li a reportagem toda (eu e essa minha atração por dramas) e segurei o choro no final.
Era 01 de junho, o ano não me recordo bem, mas lembro que tinha uns 13/14 anos.
A história não saiu da minha cabeça, os rostos e a imagem que eu criei de como tudo aconteceu também não.
Cheguei em casa, liguei a TV. Passava um especial da Alanis Morissette, pois era seu aniversário, no extinto Supernova da MTV.
Assim que liguei começou o clipe de That I Would Be Good.
Pronto. Nunca mais consegui ouvir essa música em paz. Chorei uma tarde inteira por conta daquela história, daquele caso que eu não tinha ouvido falar, que eu não conhecia ninguém e não tinha nem a idade dos envolvidos. Nada em comum. Uma dor.
E agora, ao escrever lembro de tudo outra vez.
Daí começa uma sucessão de casos de mortes, ora próximas, ora desconhecidas. Todas com incrível poder de me tirar a paz.
Eu penso nessas vidas que terminam, em quantas coisas deixaram para depois, quantas mudanças queriam ter feito e não houve tempo, ou talvez, não houve coragem e o tempo se esgotou.
Eu penso nos que ficaram, no fato de saber que quanto mais o tempo passa, mais forte a saudade se torna. É você olhar pra trás e ver quantas coisas aconteceram sem a presença daquela pessoa.
A morte não me cai bem.
Uma vez senti que ia morrer, foi um sufoco tremendo. Mandei e-mail para as pessoas que eu mais me importava naquele momento e disse o quanto eu as admirava e quanto elas eram importantes para mim. Queria que elas soubessem, caso eu morresse, que elas eram serem decisivos na minha vida.
Não morri. Que bom! Mas naquele momento pensei em tudo que eu estaria deixando interminado, em tudo que eu não fiz por orgulho, em tudo que eu deixei de fazer por preguiça, em todas as visitas que eu não havia feito.
Me deu muito medo.
Esse fato deixou sequelas. Me tornei mais impulsiva, mais ansiosa. Tudo é agora, e pra já. Negar uma noite? Jamais! Ver os amigos? Sempre! Estar com a família? Aqueles que merecem, sim, e sempre que der. Mas confesso que neste quesito ainda deixo a desejar.
É engraçado que soltamos frases do tipo "Ah, a gente não sabe se vai morrer amanhã..." mas nunca acreditamos nisso. Nunca pensamos que sim, podemos mesmo morrer amanhã, ou morrer daqui 5 minutos, ou morrer agora.
Eu peço pra viver bastante todos os dias, e que minha mãe, minha irmã e minha família também vivam. Lembro que sempre nas orações antes de dormir, pedia: "que meu pai e minha mãe vivam bastante e eu e minha irmã também".
O meu bastante não foi o mesmo bastante para Deus. Ele nos faz viver o suficiente.
Mas tem que ser uma pessoa muito evoluida para aceitar e viver isso.
Eu ainda tenho muito a aprender.
Lembro da primeira vez que tive um contato que me marcou.
Estava no dentista, o que era muito comum, por ter usado aparelho por aproximadamente 10 anos. Esperava minha vez quando resolvi pegar uma revista, Veja, eu acho.
Lá, tinha uma reportagem sobre 3 meninos que morreram numa casa de veraneio em Mongaguá. Morreram à facadas, pauladas, enforcados com o fio do chuveiro.
Li a reportagem toda (eu e essa minha atração por dramas) e segurei o choro no final.
Era 01 de junho, o ano não me recordo bem, mas lembro que tinha uns 13/14 anos.
A história não saiu da minha cabeça, os rostos e a imagem que eu criei de como tudo aconteceu também não.
Cheguei em casa, liguei a TV. Passava um especial da Alanis Morissette, pois era seu aniversário, no extinto Supernova da MTV.
Assim que liguei começou o clipe de That I Would Be Good.
Pronto. Nunca mais consegui ouvir essa música em paz. Chorei uma tarde inteira por conta daquela história, daquele caso que eu não tinha ouvido falar, que eu não conhecia ninguém e não tinha nem a idade dos envolvidos. Nada em comum. Uma dor.
E agora, ao escrever lembro de tudo outra vez.
Daí começa uma sucessão de casos de mortes, ora próximas, ora desconhecidas. Todas com incrível poder de me tirar a paz.
Eu penso nessas vidas que terminam, em quantas coisas deixaram para depois, quantas mudanças queriam ter feito e não houve tempo, ou talvez, não houve coragem e o tempo se esgotou.
Eu penso nos que ficaram, no fato de saber que quanto mais o tempo passa, mais forte a saudade se torna. É você olhar pra trás e ver quantas coisas aconteceram sem a presença daquela pessoa.
A morte não me cai bem.
Uma vez senti que ia morrer, foi um sufoco tremendo. Mandei e-mail para as pessoas que eu mais me importava naquele momento e disse o quanto eu as admirava e quanto elas eram importantes para mim. Queria que elas soubessem, caso eu morresse, que elas eram serem decisivos na minha vida.
Não morri. Que bom! Mas naquele momento pensei em tudo que eu estaria deixando interminado, em tudo que eu não fiz por orgulho, em tudo que eu deixei de fazer por preguiça, em todas as visitas que eu não havia feito.
Me deu muito medo.
Esse fato deixou sequelas. Me tornei mais impulsiva, mais ansiosa. Tudo é agora, e pra já. Negar uma noite? Jamais! Ver os amigos? Sempre! Estar com a família? Aqueles que merecem, sim, e sempre que der. Mas confesso que neste quesito ainda deixo a desejar.
É engraçado que soltamos frases do tipo "Ah, a gente não sabe se vai morrer amanhã..." mas nunca acreditamos nisso. Nunca pensamos que sim, podemos mesmo morrer amanhã, ou morrer daqui 5 minutos, ou morrer agora.
Eu peço pra viver bastante todos os dias, e que minha mãe, minha irmã e minha família também vivam. Lembro que sempre nas orações antes de dormir, pedia: "que meu pai e minha mãe vivam bastante e eu e minha irmã também".
O meu bastante não foi o mesmo bastante para Deus. Ele nos faz viver o suficiente.
Mas tem que ser uma pessoa muito evoluida para aceitar e viver isso.
Eu ainda tenho muito a aprender.
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