Se tudo der certo, eu vou escrever uma série atrás da outra e você vai fazer o que você tiver decidido fazer até lá (escrever, cantar, desenhar...).
Vamos ter uma casa com jardim, garagem para dois carros (no máximo) e uma sala aconchegante.
Se tudo der certo, nosso (ou nossos) cachorro(s) vai(vão) latir todo dia de manhã para dar bom dia e para abrirmos a porta da cozinha para ele(s) entrar(em) enquanto colocamos ração no pote e trocamos a água.
Talvez haja até um outro animal. Você gosta de coelhos?
Se tudo der certo, vou sair de casa às 9h30 e ir a pé para o trabalho. Você me acompanhará até metade do caminho, depois tomará o seu rumo. Vamos conversar sobre o tempo, sobre a noite anterior e sobre os planos para mais tarde. Ou então, não falaremos nada muito válido. Apenas riremos das suas piadas infames e dos meus comentários maldosos.
Durante os minutos de folga no ofício, mandarei piadinhas sem graça, novidades sobre aquela nossa série preferida ou sobre aquele filme chato que você estará louco para assistir, mas que, se tudo der certo, eu irei te acompanhar só para assistir a sua felicidade. (Afinal, não é nada ruim dividir uma pipoca e olhar vitrines antes do filme começar).
Se tudo der certo, vamos pensar em filhos. E os teremos. 2 ou 3... 1 talvez.
Faremos programas chatos como pesquisar escolas, ir à reuniões e levar ao shopping no fim do ano para que eles vejam o Papai Noel. Teremos aquela repentina vontade de ir ao Parque no domingo de manhã.
Domingo de manhã? É, aquele dia que costumávamos ficar de ressaca.
Vamos deixá-los um dia - quando tudo estiver quase dando errado - na casa da avó, para termos uma noite longa. Um bar (ou restaurante) seguido de uma boate ou um bar com música alta e no meio de tudo perceberemos que aquilo é só uma fase - que vai passar - e que não tem graça ficar sem aqueles pentelhos.
Mas acordar tarde no outro dia vai ser ótimo.
Se tudo der certo, seremos velhos apaixonados. E amigos. E chatos e, talvez, até um pouco rabugentos. Mas estaremos bem quando ao dormir, termos certeza que somos nós que estamos lá, ainda juntos.
Se tudo der certo, quem sabe, a gente acontece?
Se tudo der certo, vamos pensar em filhos. E os teremos. 2 ou 3... 1 talvez.
Faremos programas chatos como pesquisar escolas, ir à reuniões e levar ao shopping no fim do ano para que eles vejam o Papai Noel. Teremos aquela repentina vontade de ir ao Parque no domingo de manhã.
Domingo de manhã? É, aquele dia que costumávamos ficar de ressaca.
Vamos deixá-los um dia - quando tudo estiver quase dando errado - na casa da avó, para termos uma noite longa. Um bar (ou restaurante) seguido de uma boate ou um bar com música alta e no meio de tudo perceberemos que aquilo é só uma fase - que vai passar - e que não tem graça ficar sem aqueles pentelhos.
Mas acordar tarde no outro dia vai ser ótimo.
Se tudo der certo, seremos velhos apaixonados. E amigos. E chatos e, talvez, até um pouco rabugentos. Mas estaremos bem quando ao dormir, termos certeza que somos nós que estamos lá, ainda juntos.
Se tudo der certo, quem sabe, a gente acontece?
2 comentários:
Me vi neste post. É só o que eu busco na verdade.
Priscilla.
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