Queria muito entender porque eu faço coisas que não fazem sentido.
E porque as coisas que deveriam fazer sentido, simplesmente não acontecem.
Porque eu atropelo as coisas sem mesmo saber se é isso mesmo que eu quero?
Na verdade tem coisas que sei que seria muito bom se acontecessem, mesmo sabendo que as possibilidades são praticamente remotas.
Eu fico viajando nas minhas imaginações. Inventando situações, diálogos, sentimento, recíprocidade.
E eles parecem ser tão reais que tenho medo de qualquer dia eu acabar acreditando neles.
Tô começando a questionar muita a vida e os fatos. Embora eles não aconteçam e é isso mesmo que me deixa mais pensativa.
Gravei um cd com músicas para se ouvir acompanhada. Ou pelo menos para se ouvir quando se tem alguém, ou quando se está apaixonada por alguém. E isso, definitivamente não pode acontecer. Não agora. Porque estou numa fase muito conturbada para começar a querer "sofrer de amor".
Preciso resolver o problema do meu desemprego, do videoclipe (que está tirando o sono) e dessa minha crise de ser tão sonhadora. Além de tantos outros projetos que estão rolando por aí.
É tanto sentimento.
São tantas as dúvidas e tão poucas as respostas.
São tantos os problemas e tão poucas as resoluções.
São tantas as angústias e eu, uma só.
São tantos os caminhos e eu sem a mínima idéia de por onde devo ir.
Muitas decisões para pouca experiência.
E eu queria apenas estar bem longe disso tudo, ouvindo o som das cordas de um violão qualquer (ou não).
That´s all Folks
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
"São tempos difíceis para os sonhadores"
A famosa frase de "O fabuloso destino de Amelie Poulain" ecoa na minha cabeça como algumas músicas quando ouvidas pela primeira vez.
Não é só essa frase, seria praticamente o filme todo.
Não sei se devo relacionar isso ao fato de ontem (quando o assisti, de verdade)eu estar com a emoção a flor da pele, depois de ouvir 4 vezes consecutivas "High and Dry" e mais umas 3 vezes "Ceremony", ambas canções introspectivas e sonoricamente românticas. Embora talvez algumas pessoas discordem ao ler isso.
Assistir Amelie Poulain após 1 hora da manhã me despertou um espírito afeminado e sonhador.
O jogo e os rodeios que ela faz só para falar com a pessoa por quem se apaixonou encanta a qualquer um (eu acho).
E as reflexões feitas pelo sr. pintor (que eu não me recordo o nome) se encaixam perfeitamente na vida de muitas pessoas.
Principalmente quando ele disse algo mais ou menos assim: "Você não tem ossos de vidros, você pode encarar o mundo".
E por alguns instantes durante esse filme, senti vontade de me apaixonar por alguém. E percebi que faz muito tempo que isso não acontece. Ou aconteceu sem eu perceber. Talvez por pensar que tenho ossos de vidro e medo de encarar o mundo.
Estou tomada por uma imensa vontade de pegar uma bicicleta e sair por aí para ver estrelas. Receber um telefonema em um telefone público, seguir setas azuis e encontrar alguém que eu conheça "desde sempre...dos meus sonhos"!
That´s all folks...
Não é só essa frase, seria praticamente o filme todo.
Não sei se devo relacionar isso ao fato de ontem (quando o assisti, de verdade)eu estar com a emoção a flor da pele, depois de ouvir 4 vezes consecutivas "High and Dry" e mais umas 3 vezes "Ceremony", ambas canções introspectivas e sonoricamente românticas. Embora talvez algumas pessoas discordem ao ler isso.
Assistir Amelie Poulain após 1 hora da manhã me despertou um espírito afeminado e sonhador.
O jogo e os rodeios que ela faz só para falar com a pessoa por quem se apaixonou encanta a qualquer um (eu acho).
E as reflexões feitas pelo sr. pintor (que eu não me recordo o nome) se encaixam perfeitamente na vida de muitas pessoas.
Principalmente quando ele disse algo mais ou menos assim: "Você não tem ossos de vidros, você pode encarar o mundo".
E por alguns instantes durante esse filme, senti vontade de me apaixonar por alguém. E percebi que faz muito tempo que isso não acontece. Ou aconteceu sem eu perceber. Talvez por pensar que tenho ossos de vidro e medo de encarar o mundo.
Estou tomada por uma imensa vontade de pegar uma bicicleta e sair por aí para ver estrelas. Receber um telefonema em um telefone público, seguir setas azuis e encontrar alguém que eu conheça "desde sempre...dos meus sonhos"!
That´s all folks...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Destino
Todos os dias somos obrigados a fazer escolhas na nossa vida.
Por mais simples que elas sejam, elas existem e temos que decidir a toda hora por qual caminho queremos andar.
E é fato que a cada escolha, você muda seu destino.
Uma vez me perguntaram: "Você acredita em destino?"
Na ocasião, respondi que sim.
Hoje, acredito que nosso destino não está escrito já em algum lugar. Nós escolhemos nosso próprio destino.
Nosso destino muda todos os dias. A toda hora. A cada escolha.
E cada escolha te leva para um destino com um final diferente.
Posso já ter deixado passar na minha vida muitos finais felizes. Mas também posso ter me livrado de finais trágicos.
Ainda tenho muitas escolhas para fazer antes de escrever o meu final feliz. Se é que ele assim exista.
Porque o final é a morte. E mortes não são acontecimentos felizes. Logo, o final feliz não existe. O final é sempre triste.
Mas antes do nosso final triste, podemos optar por ter uma vida feliz. Mas, como se faz para saber qual escolha te levará para uma vida feliz?
Acho que quando a gente opta por algo na nossa vida, devemos levar em consideração aquilo que nos trará satisfação. Escolher entre comer hamburger ou salada de legumes, por exemplo. A salada de legumes é mais saudável e nutritiva. O hamburger pode causar colesterol. Mas qual dos dois você fica mais satisfeito em comer?
Nem sempre devemos levar em consideração aquilo que nos trará coisas futuras. Leve em consideração aquilo que vai te fazer bem hoje! Você nem sabe se vai acordar amanhã...
Lembrei do meu velho agora. Ele viveu uma vida boa. Tinha colesterol, era obeso e várias outras coisas, mas fazia churrasco todo final de semana. Não praticava exercício físico, comia pizza depois das 23hrs e tudo mais.
Morreu cedo, mas morreu feliz!
Não só pelo fato de comer tudo o que queria, mas porque se divertia. Viaja, saía, tinha muitos amigos. Isso é fazer escolhas boas. Isso é viver uma vida feliz.
Enfim. Preciso continuar fazendo minhas escolhas na vida. Preciso continuar esperando que um emprego me escolha. Preciso escolher agora se vou almoçar ou vou continuar na frente do PC. E saber qual dessas escolhas me levará para uma vida feliz.
That´s All Folks!
Por mais simples que elas sejam, elas existem e temos que decidir a toda hora por qual caminho queremos andar.
E é fato que a cada escolha, você muda seu destino.
Uma vez me perguntaram: "Você acredita em destino?"
Na ocasião, respondi que sim.
Hoje, acredito que nosso destino não está escrito já em algum lugar. Nós escolhemos nosso próprio destino.
Nosso destino muda todos os dias. A toda hora. A cada escolha.
E cada escolha te leva para um destino com um final diferente.
Posso já ter deixado passar na minha vida muitos finais felizes. Mas também posso ter me livrado de finais trágicos.
Ainda tenho muitas escolhas para fazer antes de escrever o meu final feliz. Se é que ele assim exista.
Porque o final é a morte. E mortes não são acontecimentos felizes. Logo, o final feliz não existe. O final é sempre triste.
Mas antes do nosso final triste, podemos optar por ter uma vida feliz. Mas, como se faz para saber qual escolha te levará para uma vida feliz?
Acho que quando a gente opta por algo na nossa vida, devemos levar em consideração aquilo que nos trará satisfação. Escolher entre comer hamburger ou salada de legumes, por exemplo. A salada de legumes é mais saudável e nutritiva. O hamburger pode causar colesterol. Mas qual dos dois você fica mais satisfeito em comer?
Nem sempre devemos levar em consideração aquilo que nos trará coisas futuras. Leve em consideração aquilo que vai te fazer bem hoje! Você nem sabe se vai acordar amanhã...
Lembrei do meu velho agora. Ele viveu uma vida boa. Tinha colesterol, era obeso e várias outras coisas, mas fazia churrasco todo final de semana. Não praticava exercício físico, comia pizza depois das 23hrs e tudo mais.
Morreu cedo, mas morreu feliz!
Não só pelo fato de comer tudo o que queria, mas porque se divertia. Viaja, saía, tinha muitos amigos. Isso é fazer escolhas boas. Isso é viver uma vida feliz.
Enfim. Preciso continuar fazendo minhas escolhas na vida. Preciso continuar esperando que um emprego me escolha. Preciso escolher agora se vou almoçar ou vou continuar na frente do PC. E saber qual dessas escolhas me levará para uma vida feliz.
That´s All Folks!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Owwww Yeah!
Até que enfim acertei nos alugueis de filmes dessa semana!
E foram eles: Pequena Miss Sunshine e Os Excêntricos Tenembaus!
Sim..E são fodas de bom!
Últimamente filmes estão sendo meu refúgio de coisas que me distanciam do caminho da luz. Diríamos assim.
Bem.
Algo hoje me deixou muito bem...E alguns outros "algos", diria que nem tanto.
Na verdade, isso tanto faz!
Aliás. Muita coisa na minha vida tanto faz.
Acho que to começando a pensar (também) que a vida é muito sem graça.
Mesmo hoje me jogando na balada.
Mesmo hoje rindo muito com as pessoas.
Mesmo hoje lembrando de tanta coisa boa.
Acho que se eu tivesse bebada...Estaria dormindo feliz na minha cama, e esperando a hora de acordar pra tomar meu ENO.
Dirigir tem lá seus malefícios.
Não sei o que eu queria agora.
Acho que queria mesmo um colo pra deitar...e chorar.
Ou então, apenas ficar em silêncio. Olhando pro nada. Na sacada de um lugar bonito.
Com alguém que quisesse ao mesmo tempo ficar assim, do meu lado.
E até poderia ser ouvindo uma música boa, ou várias delas.
Até poderia ser sozinha...Mas bem longe daqui.
Até poderia ser tomando uma heineken...ou uma malta mesmo.
Ou poderia ser tomando uma coca bem gelada... ou um suco de melão.
Ah, poderia ser de qualquer jeito.
Mas seria.
Acho que esse é o post mais sem sentido que já fiz.
Mas eu precisava disso.
P.s.: O título (um tanto quanto feliz) é devido a música que estava tocando bem na hora que eu começei a escrever e tinha uma parte assim, daquele jeito.
E a música...na sacada lá, sabe? Poderia ser o que eu to ouvindo agora e recomendo: A trilha sonora dos Excêntricos Tenembaus.
Eu gostei mesmo do filme.
ah, antes que eu me esqueça...
That´s All Folks!
E foram eles: Pequena Miss Sunshine e Os Excêntricos Tenembaus!
Sim..E são fodas de bom!
Últimamente filmes estão sendo meu refúgio de coisas que me distanciam do caminho da luz. Diríamos assim.
Bem.
Algo hoje me deixou muito bem...E alguns outros "algos", diria que nem tanto.
Na verdade, isso tanto faz!
Aliás. Muita coisa na minha vida tanto faz.
Acho que to começando a pensar (também) que a vida é muito sem graça.
Mesmo hoje me jogando na balada.
Mesmo hoje rindo muito com as pessoas.
Mesmo hoje lembrando de tanta coisa boa.
Acho que se eu tivesse bebada...Estaria dormindo feliz na minha cama, e esperando a hora de acordar pra tomar meu ENO.
Dirigir tem lá seus malefícios.
Não sei o que eu queria agora.
Acho que queria mesmo um colo pra deitar...e chorar.
Ou então, apenas ficar em silêncio. Olhando pro nada. Na sacada de um lugar bonito.
Com alguém que quisesse ao mesmo tempo ficar assim, do meu lado.
E até poderia ser ouvindo uma música boa, ou várias delas.
Até poderia ser sozinha...Mas bem longe daqui.
Até poderia ser tomando uma heineken...ou uma malta mesmo.
Ou poderia ser tomando uma coca bem gelada... ou um suco de melão.
Ah, poderia ser de qualquer jeito.
Mas seria.
Acho que esse é o post mais sem sentido que já fiz.
Mas eu precisava disso.
P.s.: O título (um tanto quanto feliz) é devido a música que estava tocando bem na hora que eu começei a escrever e tinha uma parte assim, daquele jeito.
E a música...na sacada lá, sabe? Poderia ser o que eu to ouvindo agora e recomendo: A trilha sonora dos Excêntricos Tenembaus.
Eu gostei mesmo do filme.
ah, antes que eu me esqueça...
That´s All Folks!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
O Casamento
Após uma semana, decidi discorrer sobre o acontecido.
Não, eu não me casei, mas casou alguém que faz parte da minha vida desde o dia que nasci.
Minha irmã não é assim aquela melhor amiga que limpa a barra, que ajuda a sair de balada, confidente e tal.
Serei justa em dizer que, realmente, quando mais nova não era a irmã mais legal com ela e na verdade nem agora...rs
Mas, acredito que foi no Casamento da dita que aconteceu um dos lances mais emotivos vividos e compartilhados por nós duas.
Até o dia eu apostei com todos que não ia chorar. Porque realmente pensei que isso não iria acontecer. Nunca choro em casamentos.
O dia chegou e até o momento que o noivo havia entrado na Igreja não havia se manifestado nenhuma reação "lacrimejosa".
Mas aí, ela entrou.
E aí... Quando a vi chorando...Linda e minha mãe chorando Linda e todos chorando, não aguentei e derramei um punhado considerável de lágrimas.
Mas essa ainda não foi a parte mais molhada da coisa.
Muitos momentos, muitos rituais, muitas coisas bonitas acontecendo.
Na hora dos cumprimentos...a coisa ficou feia.
Ela começou do lado dos noivos...e eu fiquei esperando. Me contendo.
Quando ela veio para me abraçar, fui a primeira.
Meu Deus do céu...Todos achavam que não teriam fim aquela choradeira.
E o melhor, foi o momento eleito o mais emotivo de todos os momentos.
Foda né. Eu sei emocionar as pessoas.
Bem..Aí depois disso é aquela fanfarronice.
Festa, dj reclamando que o lugar é longe.
Pessoas reclamando porque não tinha cerveja. (minha mãe não quis pq ficou com medo de vexames)
Tios levando Whiski escondido e misturando no guaraná...
Ai ai...
Essa família me orgulha.
Pra finalizar, queria constar uma coisa:
Todo esse tempo sempre disse que estava animada para esse casamento acontecer logo porque não aguentava mais minha irmã dentro de casa.
Na verdade, estava animada sim, mas não só por isso (risos), mas pelo fato de ver uma pessoa que eu amo alcançar aquilo que ela sempre sonhou e saber que ela será muito feliz!
A minha mana: Parabéns! Toda felicidade do mundo!
Ao cunhado: Não aceitamos devolução!
Aos noivos: Quero sobrinhosss!!!!
That´s all Folks!
Não, eu não me casei, mas casou alguém que faz parte da minha vida desde o dia que nasci.
Minha irmã não é assim aquela melhor amiga que limpa a barra, que ajuda a sair de balada, confidente e tal.
Serei justa em dizer que, realmente, quando mais nova não era a irmã mais legal com ela e na verdade nem agora...rs
Mas, acredito que foi no Casamento da dita que aconteceu um dos lances mais emotivos vividos e compartilhados por nós duas.
Até o dia eu apostei com todos que não ia chorar. Porque realmente pensei que isso não iria acontecer. Nunca choro em casamentos.
O dia chegou e até o momento que o noivo havia entrado na Igreja não havia se manifestado nenhuma reação "lacrimejosa".
Mas aí, ela entrou.
E aí... Quando a vi chorando...Linda e minha mãe chorando Linda e todos chorando, não aguentei e derramei um punhado considerável de lágrimas.
Mas essa ainda não foi a parte mais molhada da coisa.
Muitos momentos, muitos rituais, muitas coisas bonitas acontecendo.
Na hora dos cumprimentos...a coisa ficou feia.
Ela começou do lado dos noivos...e eu fiquei esperando. Me contendo.
Quando ela veio para me abraçar, fui a primeira.
Meu Deus do céu...Todos achavam que não teriam fim aquela choradeira.
E o melhor, foi o momento eleito o mais emotivo de todos os momentos.
Foda né. Eu sei emocionar as pessoas.
Bem..Aí depois disso é aquela fanfarronice.
Festa, dj reclamando que o lugar é longe.
Pessoas reclamando porque não tinha cerveja. (minha mãe não quis pq ficou com medo de vexames)
Tios levando Whiski escondido e misturando no guaraná...
Ai ai...
Essa família me orgulha.
Pra finalizar, queria constar uma coisa:
Todo esse tempo sempre disse que estava animada para esse casamento acontecer logo porque não aguentava mais minha irmã dentro de casa.
Na verdade, estava animada sim, mas não só por isso (risos), mas pelo fato de ver uma pessoa que eu amo alcançar aquilo que ela sempre sonhou e saber que ela será muito feliz!
A minha mana: Parabéns! Toda felicidade do mundo!
Ao cunhado: Não aceitamos devolução!
Aos noivos: Quero sobrinhosss!!!!
That´s all Folks!
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