Fotos, palavras, momentos... Quanta coisa passa.
Pessoas passam...
Músicas passam...
Momentos passam...
Viagens passam...
E de tudo isso fica a lembrança.
Lembrança de um tempo que não volta mais.
Ah... Como eu fico triste ao lembrar de algumas coisas que eram tão boas.
Será que boas só para mim?
Será que foram importantes para mim, mas para aqueles que compartilharam não era tanto?
É verdade, a vida é dura. A memória nos maltrata demais e dói. Como isso dói.
Me vem uma vontade de sair correndo e chorando pra um lugar que eu não sei onde é.
SAAAAAAIIIIII COISA CHATA! SAI DAQUI!
Odeio me sentir assim, mas hoje me sinto.
Agora me sinto.
E sentir isso é inevitável. Tão inevitável quanto ficar vendo fotos, lendo cartas e escrevendo sobre o que se sente.
Ainda bem que sei que tem pessoas que nunca vão passar na minha vida.
Ainda bem que sei que tem pessoas que sempre vão me chamar pra tomar uma cerveja no sábado a tarde.
Ainda bem que sentir isso me faz lembrar que sou gente. E que amo. E que tenho amigos muito fodas e uma família que apesar de tudo, me faz muito feliz!
That´s All Folks!
terça-feira, 27 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O mais novo apaixonar.
Ora, se eu com vasta sabedoria sentimental consigo de forma positiva ajudar as pessoas, porque justo a mim não consigo ao menos mover meus pés do lugar?
O apaixonar e desapaixonar-me é tão constante que às vezes penso estar vivendo numa vulnerabilidade tão intensa que não sei o que acontecerá amanhã.
Na verdade nunca sei o que vai acontecer, mas esse não saber, por vezes me assusta.
Me assusta também estagnar no tempo amoroso.
Me assusta esse egocentrismo que me toma por inteira.
Me assusta estar preocupada apenas com minha carreira e quando eu estabilizar, o que sobrará de mim?
Viverei fantasiando cenas, casos, situações com pessoas que talvez nem existam e se existem nem sabem quem sou eu.
Depositarei toda a minha inspiração e emoção em contos que jamais serão lidos, se quer vistos por pessoas que de fato deveriam ver.
Ora, se minha missão nessa vida for apenas mostrar um outro lado das coisas, e viver com a ilusória sensação de um dia chegar a minha vez (...).
Tudo bem, eu aceito.
O apaixonar e desapaixonar-me é tão constante que às vezes penso estar vivendo numa vulnerabilidade tão intensa que não sei o que acontecerá amanhã.
Na verdade nunca sei o que vai acontecer, mas esse não saber, por vezes me assusta.
Me assusta também estagnar no tempo amoroso.
Me assusta esse egocentrismo que me toma por inteira.
Me assusta estar preocupada apenas com minha carreira e quando eu estabilizar, o que sobrará de mim?
Viverei fantasiando cenas, casos, situações com pessoas que talvez nem existam e se existem nem sabem quem sou eu.
Depositarei toda a minha inspiração e emoção em contos que jamais serão lidos, se quer vistos por pessoas que de fato deveriam ver.
Ora, se minha missão nessa vida for apenas mostrar um outro lado das coisas, e viver com a ilusória sensação de um dia chegar a minha vez (...).
Tudo bem, eu aceito.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Porque metade de mim...
Eu também, assim como todo mundo, sou dividida.
Sou metade razão, metade emoção.
Sou metade amor próprio, metade amor aos queridos.
Sou metade desencanada, metade preocupação.
Sou duas metades, sou a junção de dois mundos. De duas culturas, de duas histórias.
Sou metade pai, metade mãe.
Assim sou de forma simples e por vezes notória um alguém bem diferente e esquisito.
Sou metade carência, metade solidão.
Metade silêncio, metade um grito.
Misturo tudo que me forma e crio meu próprio eu.
O eu que imagino, que fantasio, que me alegra.
Eu que faz planos, que desfaz e refaz só para honrar a palavra.
Eu que sinto saudade, que sinto falta, que sinto frio.
Eu que mato todo o sentimento triste tentando fazer alguém sorrir.
Eu que estou junto, mas também estou sozinha e acomodada.
Me tranco no quarto, acendo um incenso e relaxo.
Me tranco no carro, entro no trânsito e me estresso.
Deito na cama, penso, choro.
Vou ao banheiro, lavo o rosto e me maquio.
Deixo a tristeza, a saudade, a decepção no travesseiro.
Saio sem olhar pra trás e sem buscar nada a minha frente.
Busco o meu eu. Aquele que perdi na contra-mão.
E volto a ser quem sou.
Sou eu. Sou assim. Metade loucura, metade calmaria.
E isso já me é o bastante.
That´s All Folks.
Sou metade razão, metade emoção.
Sou metade amor próprio, metade amor aos queridos.
Sou metade desencanada, metade preocupação.
Sou duas metades, sou a junção de dois mundos. De duas culturas, de duas histórias.
Sou metade pai, metade mãe.
Assim sou de forma simples e por vezes notória um alguém bem diferente e esquisito.
Sou metade carência, metade solidão.
Metade silêncio, metade um grito.
Misturo tudo que me forma e crio meu próprio eu.
O eu que imagino, que fantasio, que me alegra.
Eu que faz planos, que desfaz e refaz só para honrar a palavra.
Eu que sinto saudade, que sinto falta, que sinto frio.
Eu que mato todo o sentimento triste tentando fazer alguém sorrir.
Eu que estou junto, mas também estou sozinha e acomodada.
Me tranco no quarto, acendo um incenso e relaxo.
Me tranco no carro, entro no trânsito e me estresso.
Deito na cama, penso, choro.
Vou ao banheiro, lavo o rosto e me maquio.
Deixo a tristeza, a saudade, a decepção no travesseiro.
Saio sem olhar pra trás e sem buscar nada a minha frente.
Busco o meu eu. Aquele que perdi na contra-mão.
E volto a ser quem sou.
Sou eu. Sou assim. Metade loucura, metade calmaria.
E isso já me é o bastante.
That´s All Folks.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Lapso.
Fazer da saudade a vontade de ter.
Trazer da memória o prazer de sentir.
Saber do momento a hora de rir.
Poder ver ao menos uma boca sorrir.
E se assim puder dizer que os bons momentos que vivi,
guardados estão dentro da caixinha de papelão
enfeitada com sapos coroados que por tantas vezes
abri e sorri.
E choramos ao perceber que de tão forte, fraco ficou
o amor, que persistente ali residia. Mesmo que para lembrarmos
disso, tinhamos que recorrer as lembranças de um outro tempo.
Mas fechei a porta pela última vez, aquela mesma porta
que tantas vezes abri só para ficar em silêncio no escuro(no
nosso escuro), consciente que venci muitas batalhas e a guerra,
bem, numa guerra ninguém vence, todos perdem de alguma forma,
mas nós vencemos.
Trazer da memória o prazer de sentir.
Saber do momento a hora de rir.
Poder ver ao menos uma boca sorrir.
E se assim puder dizer que os bons momentos que vivi,
guardados estão dentro da caixinha de papelão
enfeitada com sapos coroados que por tantas vezes
abri e sorri.
E choramos ao perceber que de tão forte, fraco ficou
o amor, que persistente ali residia. Mesmo que para lembrarmos
disso, tinhamos que recorrer as lembranças de um outro tempo.
Mas fechei a porta pela última vez, aquela mesma porta
que tantas vezes abri só para ficar em silêncio no escuro(no
nosso escuro), consciente que venci muitas batalhas e a guerra,
bem, numa guerra ninguém vence, todos perdem de alguma forma,
mas nós vencemos.
terça-feira, 6 de maio de 2008
E o pior é saber...
...que ainda que eu saiba que pode doer,
queria ter um ombro para encostar.
Queria um beijo para acalmar,
Queria um cheiro novo para sentir.
E queria mais que tudo, voltar a ser gente.
queria ter um ombro para encostar.
Queria um beijo para acalmar,
Queria um cheiro novo para sentir.
E queria mais que tudo, voltar a ser gente.
sábado, 3 de maio de 2008
Sobre a morte.
Quando é chegada a hora, nos damos conta das coisas que ficaram para trás.
Das alegrias, das tristezas, das emoções.
Nos damos conta do tempo que não volta. Do tempo que se perdeu.
A dor da saudade invade, e o coração grita por clemência pelo pedaço que se foi e não vai mais voltar.
Pela parte que morre junto com quem amamos.
E a vida perde o sentido por um tempo. Nos perdemos para sempre, caminhando por uma estrada que não sabemos onde vai dar. E nela, também não tem como fazer um caminho novo.
Andamos sem direção pela vida. Apenas vivemos. Apenas continuamos a respirar, a caminhar, a escolher e a sofrer.
Vendo ir embora pedaços de nossa alma até o dia que toda ela se vai junto com a matéria que a sustenta.
Nos perdemos num caminho e ao olhar pra trás nos assustamos com tamanha diferença que separa o hoje do ontem e que certamente será diferente amanhã.
E caminhar sem um pedaço da alma começa a ser mais pesado, mais difícil, mais triste.
E nada é igual.
E as cores que um dia foram tão vivas, assumem um tom pastél.
E suportar a dor é carregar o peso de todos os momentos que deixamos cair no esquecimento, sem a sensibilidade de sentir o quanto vale.
Se existe uma ordem, que ela se desordene em si mesma e que a saudade não esteja nem no começo e nem no fim.
"Mas não existe perda, existe movimento".
That´s All Folks and Soul.
Das alegrias, das tristezas, das emoções.
Nos damos conta do tempo que não volta. Do tempo que se perdeu.
A dor da saudade invade, e o coração grita por clemência pelo pedaço que se foi e não vai mais voltar.
Pela parte que morre junto com quem amamos.
E a vida perde o sentido por um tempo. Nos perdemos para sempre, caminhando por uma estrada que não sabemos onde vai dar. E nela, também não tem como fazer um caminho novo.
Andamos sem direção pela vida. Apenas vivemos. Apenas continuamos a respirar, a caminhar, a escolher e a sofrer.
Vendo ir embora pedaços de nossa alma até o dia que toda ela se vai junto com a matéria que a sustenta.
Nos perdemos num caminho e ao olhar pra trás nos assustamos com tamanha diferença que separa o hoje do ontem e que certamente será diferente amanhã.
E caminhar sem um pedaço da alma começa a ser mais pesado, mais difícil, mais triste.
E nada é igual.
E as cores que um dia foram tão vivas, assumem um tom pastél.
E suportar a dor é carregar o peso de todos os momentos que deixamos cair no esquecimento, sem a sensibilidade de sentir o quanto vale.
Se existe uma ordem, que ela se desordene em si mesma e que a saudade não esteja nem no começo e nem no fim.
"Mas não existe perda, existe movimento".
That´s All Folks and Soul.
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