Fazer da saudade a vontade de ter.
Trazer da memória o prazer de sentir.
Saber do momento a hora de rir.
Poder ver ao menos uma boca sorrir.
E se assim puder dizer que os bons momentos que vivi,
guardados estão dentro da caixinha de papelão
enfeitada com sapos coroados que por tantas vezes
abri e sorri.
E choramos ao perceber que de tão forte, fraco ficou
o amor, que persistente ali residia. Mesmo que para lembrarmos
disso, tinhamos que recorrer as lembranças de um outro tempo.
Mas fechei a porta pela última vez, aquela mesma porta
que tantas vezes abri só para ficar em silêncio no escuro(no
nosso escuro), consciente que venci muitas batalhas e a guerra,
bem, numa guerra ninguém vence, todos perdem de alguma forma,
mas nós vencemos.
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