Passei meu dia oscilando entre pensamentos, expectativas, sensações e vibrações boas e nem tão boas assim.
Tudo isso devido ao fato de eu ter que voltar, após um tempo bem conturbado, à um lugar pertencente ao passado.
É, e me vêm a memória aquelas frases como: Você pode fugir do problema, mas ele vai existir quando você voltar. Ou qualquer coisa assim.
Por mais que antes de ter que fazer isso eu tivesse várias outras coisas a fazer, o fato de eu ter que enfrentar algumas coisas hoje não saía da cabeça.
E depois de muito titubear nos meus passos, enfrentei. Resolvi o que tinha para resolver e me senti feliz por saber que não mais precisarei ir até lá.
Mas, depois de colocar os pés para fora, me senti um tanto quanto revoltada por saber que aquilo ainda me abala. E não é abalar pelo lado bonito das coisas, abala pelo lado ruim. Me deixa mal comigo mesma. Me deixa deprimida. Isso que eu nem tive que encontrar com meu real “incomodo”.
E tive que fazer alguma coisa para tentar esquecer disso.
Fui comprar o presente de aniversário da minha prima. E fiquei por horas olhando muitos DVD´s...
Queria ter ficado lá olhando aquela imensidão de filmes por mais 15 horas, mas tinha outras coisas para resolver.
Vacilei por alguns minutos entre comprar um filme para mim ou comprar algumas guloseimas. Estava entre “Cidade de Deus” e “Old Boy”.
Decidi comprar guloseimas.
E à caminho do caixa, me coloquei na posição do caixa. O que eu pensaria sobre uma menina de 21 anos comprando “O Fabuloso destino de Amelie Poulain”, balas gelatinosas, chocolate e amendoim japonês?
Eu, com meu conhecimento pensaria: Solteira, chateada, melodramática, compulsiva e passando por um lento processo de recuperação pós-trauma sentimental.
Saí da loja comendo o saco de balas gelatinosas. O saboreei em aproximadamente 10 minutos ou quase isso. Isso sentada no banco do shopping ao lado de um senhor solitário.
A sorte é que ainda veria o pessoal da faculdade, para um reunião um pouco estressante.
Dei alguns risadas saboreando no total de uma hora que ficamos lá, 3 long necks de Heineken. Sim! Ela, a verdinha. A desejada. A mais deliciosa.
E por alguns instantes fiquei mais feliz.
Descobri momentos depois quem cantava a maldita música que não saía da minha cabeça há dias. E através dela descobri várias outras que são do meu agrado.
E ao som de Hot Hot Heat finalizo esse post.
E a previsão do tempo anuncia:
Forte tempestade de crise existencial se aproxima na mente conturbada daquela que agora escreve.
That´s All Folks!
p.s.: Play – Hot Hot Heat – Middle of Nowhere.
E a música que não saía da minha cabeça, era “Goodnight, goodnight” do Hot Hot Heat também.
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