segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Preparação para 2009.

Oi!

Bom, já que eu fiz um post com a retrospectiva 2008 da minha vida, não é necessário fazer outra.
Aquela velha promessa de coisas para serem feitas em 2009 é de praste e este ano até que funcionou!
Este próximo ano vai ser tenso hein.
Provavelmente não terão posts "filosóficos" aqui, porque a atenção será voltada totalmente para o lado profissional.
Uma vez que serei uma formada (ou quase), terei que trabalhar o ano todo no projeto de TCC, preciso conseguir um estágio/freela/trampo...E voltarei pro inglês. De verdade.

É gente, como já disse outras vezes, não gosto de Natal, e ele já está aí. Mas pra quem gosta, aproveite!
Já a virada neh, é aquela coisa. Quero coisas simples esse ano: Praia, amigos e cerveja. Pra mim está ótimo!

Ah, tomei banho de sal grosso. Tirar a ziquizira (é assim que fala?)!
Parecia que eu estava com encosto, coisa louca!
Mas agora já foi.
Pra quem quer fazer, vou logo dar a receitinha:

Tome seu banho normal, lava tudo direitinho e tal, fique limpinho.
Depois, numa bacia, balde ou algo assim, misture água (recomendo uma boa quantidade) com 7 punhados de sal grosso. Não precisa encher a mão, pegue com as pontas dos dedos um pouco e jogue na bacia. Dá um tempinho pro sal dar uma derretida e depois jogue essa água do pescoço pra baixo sem esfregar essa água, deixe ela cair no seu corpo e ir embora levando as coisas ruins. Aliás, pense nelas enquanto vc joga a água no corpo (eu joguei bastante nas costas).
Bom, aí saia do banheiro e não se seque, vai procurando a roupa que vc vai vestir e tal e quando vc menos esperar a água já terá secado!
Se preferir passe um creme no corpo. Dica: não passe cremes de frutas, fica uma sensação estranha. Passe creme de rosas, ou algo assim. Nada doce.

Quem me ensinou esse banho, disse que pra completar o ciclo, no dia seguinte faça um banho de açucar! No mesmo esquema. Mas aí vc pense nas coisas boas para que atraí-las para você!

Bom, é isso. Hoje eu vou fazer o de açucar. Eu já estou me sentindo melhor depois do de sal grosso viu?! Recomendo.

E é isso. Não sei se ainda escrevo esse ano. Acho que não. A praia (Se Deus quiser, e ele há de querer) me espera logo após o Natal e quando eu voltar de lá já será 2009! Iupi!

A vida está sempre te dando peças para jogar, basta você saber usá-las.
O amor é algo que nasce e vem na hora certa, nem sempre pedir por ele ou encarar algo só por carência vale a pena.
Não seja subordinado, mas não passe com o carro na frente dos bois.
Faça sua parte e as coisas acontecem por si só.


Ria e o mundo vai rir com você, chore, e veja quem são seus verdadeiros amigos.

That´s All Folks!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Alô?
(...)

Eu sei, eu entendo a sua dor. Eu já partilhei dela, tanto quanto você.
Desabafa, dê um descanso pro seu coração. Ele já está cansado de tanto sofrer, a dor é grande e a calma passa longe.
Você não pode evitar certas coisas, mas pode mudar seu destino.
Às vezes não percebemos que as coisas vão além do que podemos ver, e isso acaba com a nossa vida.
O mundo não se resume a essa coisa que a gente diz que é amor.
O mundo é feito de possiblidades, e cabe a nós saber usá-las (ou não).
Deixa de se fechar no que você pensa ser o correto. Ninguém sabe o que é certo ou errado, é tudo uma questão de vivência, de subjetividade, de bem estar.

Nós precisamos sofrer por amor, pelo menos 3 vezes no ano, ou então sofrer pela falta de amor. Reclamamos disso, mas não vivemos sem. A gente gosta de sofrer.
Fato.
Poucos são os que aprenderam que viver sem um "amor", um "bem", um "amore", um "mô" não é a pior coisa do mundo.
Não mesmo.
A nossa vida é tão interessante, e nos descobrir é tão fascinante, principalmente depois de um período que nos anulamos.
Ah, se você descobrisse quantas personas te formam!

As pessoas não percebem que quando estão enamoradas, se perdem delas e perdem a própria identidade(com raras excessões, claro).
E se encontrar é tão difícil, que se soubessem não fariam isso de novo.
Mas elas insistem, porque têm que sofrer por amor.

Veja, a estrada ainda é longa, e a grama está tão verde!
O sol está forte, chega a quase cegar nossos olhos.
A vida te espera, e é por esse caminho, no pensamento de ser mais você que a busca por ti mesmo vai obter sucesso.

"Solta a prosa presa, luz acesa. Lá se dorme um sol em mim maior".
Sim, você é um tanto bem maior.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vida.

"Que estranho jogo é esse que chamamos de vida?"
Quem somos nós pra falar de vida, se arriscamos a integridade dessa todos os dias nos maltratando, consumindo tóxicos, nos depreciando todo o tempo por pessoas, amores, em vão?
Não, não somos nada. E somos nós.
Somos sós em uma multidão, e somos uma multidão desunida.
O que posso dizer de vida, sendo que eu nem comecei a viver realmente?
Não sei, não quero pensar assim.
Não quero passar minha vida tentando falar de possibilidades, hipóteses e sentimentos que não me pertencem.
Não quero falar de nada e preciso desabafar.
São só palavras entende?
Palavras que podem ser lidas e não compreendidas.
Palavras que nem são lidas, e tanto faz.
Tanto faz se o dia vai raiar o sol do dia.
E ao mesmo tempo faz diferença, porque é um novo dia, com uma velha rotina e pensamentos antigos. Mas é novo.
E a vida se vai... Não sei para onde, mas vai.

Vai seguindo um rumo, fingindo ser diferente e surpreendente.
É só a vida, e é tudo.
É uma deliciosa contradição, e é a verdade serena.
A verdade que não se esconde e a verdade que ninguém vê.

E a vida continua jogando com a gente. Num tabuleiro, numa quadra no interior de cada um.


That´s All Folks!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sobre a tristeza.

Se permitir estar triste é assumir o fracasso.
A tristeza é o diagnóstico de um espirito doente. E espiritos doentes precisam de tratamento e não de entrega.
Às vezes pensamos que tudo se resume a fatos bobos que nos chateiam e que não podemos evitar e quando abrimos os olhos panoramicamente vemos que aquilo era só um pedaço das coisas que a vida nos tem a oferecer.
Viver não é fácil, compreender também não, mas como já ouvi dizer "Entender é um outro nível da ignorância". E se você não quiser, não precisa entender nada.

São pequenos fatos, momentos inesperados coisas bobas sem muita importância que curam esse espirito doente.
Não acredite que grandes viajens, grandes acontecimentos, sexo acrobático vai fazer você sair dessa e esquecer da dor. Não minha amiga, isso passa.
Isso passa porque são coisas ilusórias que não nos acrescentam em nada.
Há quem diga que basta cinco dedos escorrendo por seus cabelos para tudo mudar de figura. E eu concordo.

Não peça um ano cheio de absurdos. Peça luz no seu caminho e isso vai bastar para que você evite a solidão.

"A dor é inevitável. O sofrimento, lembre-se, é opcional".


That´s all Folks

domingo, 23 de novembro de 2008

Começei a cansar de filosofar quando percebi que eu não levava essa filosofia a sério.
Eu passo uma boa parte do tempo criando coisas para serem resolvidas. Que coisas são essas que preciso tanto resolver?
Não é nada. Não é coisa nenhuma. Eu só fico caçando o que fazer.
Eu reclamo que as pessoas não gostam muito de seguir em frente, eu brigo com aquelas que andam pra trás. E eu? Estou dando passos largos?
Não, eu estou andando de um lado pro outro sem saber para onde vou.

Não. Não. Não. Estou cansada de dizer não, de ouvir não, de pensar que não.
Eu Não quero mais o Não pra mim.

Eu faço mil coisas durante a semana toda e durante o final de semana e continuo vazia.
Eu ainda preciso me encontrar de verdade.
Parar de preocupar com tudo que acontece ao meu redor e começar a me preocupar com meu próprio umbigo.
Se é que tenho um umbigo. Se é que tenho com o que me preocupar.

Vou sair da órbita terreste. E realmente não faço idéia de onde vou parar.
Então vai se foder e pára de me irritar!
Minha mente não pensa, hibernou.

E eu estou cansada. Muito cansada.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

21 de novembro de 2008.

Exatamente hoje e se pá, mais ou menos nesse horário que muita coisa mudou pra mim.
Hoje faz 4 anos que eu deixei de ser a filhinha para se tornar responsável pela carga que estava por vir.
As vezes parece que foi ontem, porque dói.
E eu não queria ficar triste hoje e nem lembrar com pesar.
Desculpa, te culpei demais esse tempo todo.
É verdade, fiz muita besteira pra tentar esquecer, até descobrir que tudo que eu não queria era esquecer de você.
Juro!
E não esqueço nem um segundo "pois temos o amor maior do mundo"!
É cara, você é o cara!
Me lembro de cada momentinho besta que passamos juntos. Quer dizer, nem de todos né, afinal, foram 18 anos nessa vida fantástica que você me proporcionou.
Eu sempre reconheci, quer dizer, as vezes te deixei de lado, assumo, mas nunca quis ter um pai diferente. Isso é um fato.
Segura. Segura. Segura. Segura essa lágrima que quer sair.
Segura. E vamos continuar caminhando.
Um dia vamos nos encontrar. E vai ser uma festa, ou um churrascão como você gostava e eu também!

Desculpa, eu queria fingir que esqueci que dia era hoje, mas não deu. Tá difícil.

Sabe o que me acalma? É saber que você vai ser sempre a minha borboleta. Eu te amo. Pra todo o sempre!

- É bobagem chorar por laços que parecem desfeitos mas continuam firmes. Alguns laços são teimosos, a gente pensa: "Poxa lá se foi ele". Mas ele continua ali, que nem alguns amores".

E pra fechar: E não há nada pra comparar, para poder lhe explicar, COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Todo começo é sempre o fim de algo que é bom, ou de algo ruim...

Hora do balanço geral, uma vez que acredito que o ano começa quando fazemos aniversário, afinal, conhecemos o mundo a partir do nascimento e não a partir do dia 1º de janeiro.

Este foi um ano, diria, produtivo.

Um ano bastante confuso também. Ano com decepções, com afastamentos, e por outro lado, de aproximações. E essas são sempre as melhores.
Foi um ano de conquistas. Um ano de descobertas, de tomar coragem, de saber quem são os amigos.
Muitas pessoas passaram, outra entraram, e muitas ficaram. E ficarão.
Risadas, diversão, reflexão. Ano de bons shows. Ótimos, eu diria.
Meu ano 9, foi um ano de finalizações.
Bati o martelo em muitas questões, e acho que não deixei nenhuma pendência.
A partir do dia 16, o ano começou, do ínicio sabe?
Fui colocada em teste muitas vezes e em algumas me saí muito bem, em outras nem tanto. Mas, sobrevivi.
A saudade bateu mais forte esse ano. E tive amigos mais fortes ainda para me ajudar a superar.
Tive nesse ano uma mãe de ferro. De ferro mesmo!
E acredito que esse ano, após muitos tombos, foi a primeira vez que eu realmente abri meu coração para ela em relação a tudo que nos aconteceu. Aliviou.
Ao mesmo tempo que me aconteceram muitas coisas, me senti em alguns momentos vegetando, parecia que as coisas não andavam. Mas enfim, estava tudo guardado...I guess.

Ah, o inferno astral esteve presente, como sempre. Ele durou mais ou menos 2 semanas. Aliás, acho que essa semana ele vai começar a dar sossego.

Enfim, que meu ano 1 venha com força total, já está vindo na verdade, e tem mais, muito mais!
Foi dada a largada. Let´s Bóra.

p.s.: continuo não tendo muita simpatia com meu aniversário. Fato.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Versus

Ei, porque tá aí parado? Anda logo, o trem já vai sair!
- Que trem?
O trem da vida! Tá esperando o quê? E esse vaso de turmalina da sua avó?
- Ahn, nem sei quem é Turmalina, e minha avó morreu faz tempo!
Então para de ser cagalhão vem!
- É...Parece que vai chover...
E daí? Quem se importa? Melhor ainda se chover. A chuva lava a alma e a sua anda meio sujinha. O que é? Tá me olhando assim porque? Não precisa ter medo, me dá a mão, eu sou a ousadia.
Ah vá? Não me conhecia não? Pois bem, tú achavas que vitórias caiam do céu? Pois sinto te informar que não, elas não caem do céu e nem brotam no chão.
Vitórias são conquistadas e conquistas requerem ousadia, e é por isso que estou aqui.
Ora, porque choras? Precisa desabafar? É, o coração anda pesado né? Tá cansado de tanto sofrer...
Pô! Tú ainda está com o vaso? Pra que tanta cautela se a vida vire e mexe nos atropela sem aviso prévio nos deixando estirados no chão, a Deus dará!
É, aproveita porque somos jovens e temos todo o tempo do mundo.
A chuva já passou e nos molhou inteiros. Os nossos pés, veja, estão sujo de lama e o vaso de turmalina já está todo quebrado. Não disse que cuidado demais não adiantava de nada?!

Vem, vamos embora, puxar galhos de árvores e molhar quem está embaixo! Vamos pisar nas poças de água, rolar na grama molhada e uma infinidade de coisas.
Aproveita os poucos momentos que sabemos que são certos, a gente nunca sabe quando será nosso último banho de chuva e nem quando virá o próximo.
É agora sacou? Agora!


That´s All Folks

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fim.

Voltando hoje para casa, em frente à uma faculdade de Guarulhos, para ser mais exata num ponto de ônibus, vi um corpo estirado no chão. Um corpo de um homem, sem a camisa (que deviam ter tirado para a massagem cardíaca) e estavam tentando reanimá-lo. Uma pessoa no celular estava ao lado, talvez ligando para uma ambulância.
Não vi o rosto, haviam muitas pessoas ao redor, mas percebi que se tratava de um homem com uma idade madura, talvez uns 40 anos.
Tudo bem, talvez uma vida que se encerra, talvez uma recuperação milagrosa. Não sei.
Mas junto com essa vida que talvez se encerrou hoje, se encerraram planos de uma esposa e de filhos para a viagem de fim de ano; encerrou-se uma promoção para um bom funcionário; a função de uma empresa encerrou-se.
Encerrou-se a vida de um pai-herói, encerrou-se a vida de um marido companheiro. Começou os medos de uma mãe cautelosa.
Pode ser banal para quem vê, para quem lê... Mas só entende, e sente, quem já passou por isso.
Não é fácil recomeçar. Na verdade você nunca Re-começa, você continua. Por força brutal da vida, você simplesmente continua.
As coisas sempre voltam à minha cabeça quando essas coisas acontecem, e se acentuam nessa época do ano.
Eu digo isso, porque eu não recomeçei, tampouco começei. Eu apenas estou vivendo.

Disfarço a tristeza, disfarço minha timidez, disfarço meus medos, minhas crises, disfarço minha carência e a falta de força.
No final disso tudo, acabo por viver disfarçando, ao invés de disfarçar o que eu estou vivendo.

"Nós estamos tão acostumados a nos disfarçar dos outros que acabamos nos disfarçando de nós mesmos."
(La Rochefoucauld)

That´s All Folks

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Letters to God.

O Natal está chegando. O meu aniversário também e faz 4 anos que você virou uma borboleta.
Faz 4 anos que meu mundo virou de ponta-cabeça e minha cabeça virou vários nós.
4 anos que eu fujo dos meus sentimentos, das minhas dores, das minhas angústias, de você.
Aconteceu muita coisa nesse tempo: Entrei para a faculdade; trabalhei em alguns lugares; começei a dirigir; não bebo mais só champagne, caipirinha e drinks do Tio Toninho; viajo só com os amigos; saio quase todo o final de semana; conheci muita gente. Andei me apaixonando também, os duradouros você provávelmente não aprovaria, ou aprovaria só pra me ver feliz.
Fiz alguns filmes, programa de rádio e de tv, vídeo clipe (bem que você dizia que meu negócio era a "bentivi", mtv) e até ganhei dinheiro com isso!
Ainda tenho problemas com insônia e ainda sou retraída em relação aos meus sentimentos. Escuto mais do que falo.

Esses dias estava conversando com uma amigo meu que você não chegou a conhecer, mas iria gostar dele. Ele disse que eu "pago de resolvida" mas só finjo. E acho que é verdade. É sim, é verdade.
Acredita que eu nunca mais namorei sério?
Eu ando um pouco desleixada com a minha aparência, sem ânimo, sem pique, sem estímulo. Você não gostava quando me maquiava, mas achava graça quando eu fazia.

Esse ano está sendo difícil pra mim. Aconteceu muita coisa: me decepcionei com muitas pessoas. Sinto falta de ter alguém pra somar sabe? Pra repartir, compartilhar e me ajudar nessa carência que eu sinto.
A mãe queria que eu fosse em um psicólogo. Eu só queria fugir.
Queria ir pra chácara com você, pescar na praia, tomar àgua de côco no quiosque.
Bem que me avisaram que quanto mais o tempo passa, pior a saudade fica.

Já faz 4 anos que você só aparece, vez ou outra, nos meus sonhos e eu só sonho em te ver chegando do trabalho de novo.

"Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu..."

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Insônia. Parte 2

Não que tenha a insônia parte 1, mas quando coloquei o título, esse mesmo já estava gravado. Logo, em algum momento do blog eu já o usei.
Talvez porque as coisas estão voltando a ser como a algum tempo atrás:
Desemprego, falta de dinheiro, preocupações, trocar o dia pela noite.

E eu sei que já passei por isso pouco tempo atrás.
E me lembraram isso hoje.

A verdade é que dessa vez as coisas estão mais relevadas do que antes.
Não estar estagiando me preocupa muito. Me entristece, me desanima.
Não ter dinheiro me deixa maluca. Muitos shows bons vindo por aí.
Ter coisas à cumprir está me tirando o sono.
Semana de prova. 3 projetos em andamento.
NÃO É FÁCIL.

Os dias estão um pouco conturbados. Parece que uma nuvem bem carregada está tomando conta da minha vida.
Sinto falta de muitas coisas, e me cobro muitas outras.
Às vezes, ingenuamente, queria sumir.
Mesmo sabendo que nada iria adiantar.

Me cobro demais e faço de menos.

Preciso voltar ao foco.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

...

A gente só descobre que somos feitos de muitas dúvidas quando não sabemos responder algo para nós mesmos.
Eu me pergunto o porque de muita coisa que acontece.
Eu fujo de muitas dessas perguntas por não saber a resposta, ou por teme-las.
Talvez por que algumas delas não podem ser respondidas hoje, dependem do que vai acontecer amanhã.
É muito estranho.

O meu humor muda constantemente, meio que a mudança é mais intensa do que a mudança natural das coisas.
Não sei se é graças a TPM que sempre me pega na curva, ou se é a crise existencial que se vez ou outra aparece para atormentar.

Não sei como vai ser o fim, mas sei que preciso começar de novo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Nelson Rodrigues

"Não há pior degradação do que viver pelo hábito de viver, pelo vício de viver, pelo desespero de viver".

sábado, 30 de agosto de 2008

O frio, a noite, a solidão.

Não é o frio.
Ou é o frio.
Mas não o frio do tempo, do vento, do arrepio.
O frio do vazio, do espaço não preenchido.
A solidão.
Anda-se de um lado para o outro e encontra-se com muitas pessoas desconhecidas, mas ainda assim se está só.
Senta-se sozinha no balcão de um bar e bebe algo para tontear e tentar, por alguns minutos ou talvez horas, preencher o espaço que ocupa por dentro.
E se visse tantos outros bares com tantas outras pessoas sozinhas sentadas em balcões, pedindo bebidas, acendendo cigarros e olhando para o celular, esperando receber uma ligação, mensagem ou coisa assim.
Tantas pessoas que pensam em como foi o dia, e depois, em como foi a vida.
Pensando no emprego que perdeu, no emprego que não conseguiu.
No namoro que acabou, ou na chance que não foi aproveitada.
Entre tantos caminhos que se perdem, nos passos que levam à qualquer lugar.
Nas alianças que saem dos dedos para serem jogadas na rua, nos bueiros, nas praias, nos rios ou pelas janelas.
Nas alianças jogadas no esquecimento, no arquivo morto da mente.

Naquela noite, andou-se por caminhos mais longos para passar o tempo.
Naquela noite, entrou-se de bar em bar para ocupar a mente.
Naquela noite muitas lágrimas cairam, e o coração secou por algum tempo.
Naquela noite, acendeu um cigarro para acentuar a sensação do vazio.

Nesta noite, decidi não dormir.
Nesta noite, decidi escrever.

That´s all Folks

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Numa onda diferente.

Não se pode saber de todas as coisas.
Na verdade ao invés de saber, eu não sei.
Muito mais sincero e verdadeiro assumir que não sabe.

Não sei como será amanhã,
Não sei como será a noite,
Não sei como será daqui a uma hora.

Não sei lidar com a dor,
Não sei não sentir saudades,
Não sei não pensar em quem não deveria.

Não sei se vou me apaixonar de novo,
Não sei se quero me apaixonar de novo,
Não sei se apenas estou tentando ser forte.

Não sei quem sou,
Não sei me definir,
Não sei pra onde vou,
Só sei que sou assim.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Longo Caminho

Enquanto não consigo me inspirar para escrever, só pra deixar atualizado.
Do nada essa música me veio a cabeça, e algumas coisas batem. Foi um longo caminho...

Longo Caminho - Os Paralamas Do Sucesso
Composição: Herbert Vianna

Foi um longo caminho até aqui
Um dia longo agora chove
Como uma canção sem fim
Como uma voz ao telefone
Eu vivo tão só
Tão só

Há dias de prazer e dias ruins
Já não sou mais quem era antes
Há algo de você ainda em mim
Como uma música distante

Eu vivo tão só
Tão só

Quantas canções vieram antes
Quantas há por vir
Quantos amores errantes
Por onde eu me perdi


E a noite cai
E o tempo vai
E a vida traz você aqui

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Diálogo

- E de resto, está tudo bem?
- Sim, tudo bem... O pessoal que está pesando na minha aqui.
- Pesando como?
- Estão me zuando porque cheguei cedo hj. Pq eu saí ontem e vim direto.
- Nossa, saindo no meio da semana?
- É né, tenho que aproveitar, enquanto eu aguento. Não tenho ninguém pra encher meu saco mesmo.
- É verdade, esse é o lado bom. Mas uma hora vai sentir falta.
- Ou não, acho que não vou sentir não. Pelo menos não sinto.
- Ah, sei lá, acho que você vai sentir sim.
- Então, acho que é isso... A gente se fala, obrigada!
- Obrigada você.
- Tchau.
- Tchau.

Eu minto. Quando necessário ou quando meu instinto escorpiano se aflora e me faz orgulhosa demais para admitir certas coisas.

That´s All Folks!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Delírios.

Aquilo que me limita lá fora, me instiga aqui dentro.
Me faz buscar por palavras, pessoas e atitudes que não preciso ter, ver e ouvir.
Aquilo que me limita, me enraivece, me transtorna, me deprime. Porque ainda que me sobra vontade, me falta força.
Ainda que nego o desejo, ele me consome.
Ainda que nego a falta, ela está presente.
Ainda que nego o vazio, ele me preenche.
Ainda que nego você, te quero.
Ainda que você não exista, existe em mim e existe em algum lugar por aí.

“Como dizer adeus para uma pessoa que você nunca imaginou viver sem? Eu não disse adeus... Eu não disse nada. Apenas fui embora.”(Elizabeth, personagem de Norah Jones em "Um beijo roubado")
p.s.: "negrito" retirado de um blog maneiro. - verbotransitivo.blogspot.com
O texto é de minha autoria.


That´s All Folks.

domingo, 10 de agosto de 2008

Fatos.

De uma coisa eu tenho certeza:
Somos colocados em prova quando menos esperamos e/ou quando mais precisamos.
A gente dá voltas, foge, evita mas sempre acaba tendo que se deparar com coisas (e pessoas) que nos fazem resolver assuntos que pensamos ter resolvido mas que sempre tem aquela frase que não foi dita, aquela pergunta que não foi feita, aquela resposta que não foi dada.
As vezes é difícil. Encarar algo que se teme é muito difícil.
Mas quando acontece sem que sejamos "pré-avisados", flui. E todo aquele fantasma que criamos não passa de sombras feitas à mão.
A sensação do após é uma delícia.
E o melhor, parece que a partir dalí as coisas fluem de uma forma mais positiva, mais feliz.

As mudanças chegam na hora certa e vem tudo de uma só vez.
Não basta acreditar num sonho, tem que correr atrás.
Não basta querer que as coisas aconteçam, tem que dar oportunidade para isso.
E vale a pena. Sempre vale a pena.

That´s all Folks.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Na alma.

Começou com um abraço.
Sem muita emoção, um pouco torto até, um pouco de qualquer jeito.
Eu imaginava uma coisa maior, mais forte e emotiva. Mas não foi assim.
As piadas e gestos até um destino incerto eram quase as mesmas de alguns anos atrás.
As birras e teimosias também.

Mas quando o relato das vidas começou, não reconheci por uns instantes aquele rosto, aquele que ao meu lado estava, evitando o olhar nos olhos que eu insistia em manter.
Talvez o meu relatar também foi algo que causou estranhamento, e até uns gestos de reprovação.
Uma compreensão mutua de que as coisas mudam muito num espaço de tempo.
Mais um abraço então, mas algo esquisito querendo recuar. Querendo fugir de algum sentimento que poderia acordar. Eu não me contive e deixei com que aflorasse.

A noite acabou. E aquele gosto amargo do fim do chocolate tomou conta de mim, de forma tal que não queria entrar em casa. Queria passar muito tempo parada ali. Queria que o tempo parasse aquela hora e que tudo o que não foi dito, fosse então.

Ficou a sensação de vazio, de desconhecimento do ser. Aquele não era o mesmo, algumas atitudes acentuaram bem isso. Algumas delas diziam: "Veja, eu mudei muito". E outras deixavam claras "Mudei, mas continuo o mesmo cabeça dura de sempre".

Me refugiei como sempre nas palavras. No caderno velho e com caneta usada. E escrevi tanto que parecia não ter fim.
Na verdade, não era para ter fim aquelas frases. Mas tive que colocar o ponto final.
E elas continuam guardadas para um dia quem sabem, sair do armário.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Uma música.

* Eu gosto dela, e ela toca nuns dias estranhos e/ou que acontecem sempre a mesma coisa. Segue:

"Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz

Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?"



That´s All Folks

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Fim da brisa.

Quando a insanidade passa, é tempo de voltar para o presente.
É tempo de se dar presente.
É tempo de estar presente.
O tempo agora é de voltar a ser quem se é. E ser quem se é, é tão duro quanto mudar os passos e voltar para o caminho que antes estava.
"Ser quem é" é mais simples que se imagina, e mais difícil do que gostaria que fosse.
"Ser quem é" é análise introspectiva de si, de forma a aceitar tudo que se encontra e se entende. Aceitar a ver os erros, porém, não aceitar que eles permaneçam.
Mesmo não sendo exatamente o que pensava que era, é assim que deve ser.
Agora é modificar o que não gosta, exaltar o que gosta e assumir quem sou eu.

Não sou uma só, sou muitas dentro de um só corpo.
Sou sempre eu, mas sempre diferente.

E embora a essencia não mude, teimo em dizer que sou uma a cada dia e todos os dias me descubro diferente.


"And I, I won't lie, I won't sin.
Maybe I don't wanna go
Can't you wait?
Maybe I don't wanna go"


That´s All Folks.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...

E eu já não sei separar dores das delícias, pois não sei mais se o bom também não causa a dor constante do não saber o dia de amanhã.
De não ouvir o telefone tocar amanhã.
De não sentir o cheiro amanhã.
De não sentir a pele amanhã.
De não te ouvir e nem ver amanhã.

As delícias, nem sempre são tão boas. Mesmo o doce mais doce deixa o gosto amargo quando acaba.

That´s All Folks (...)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

É hora de partir.

Arrume as coisas, mas apenas as coisas úteis.
Partes de um passado ruim, ou partes de pessoas ruins, deixe para trás.
Organize os pensamentos, mas apenas os bons.
Pensamentos negativos ou pessimismo não são bem vindos.
Alegre-se, pois uma nova vida vai começar.
Não que você vá nascer novamente, mas tudo pode ser mudado.
Faça do seu final, algo feliz.
Isso não significa que no meio do caminho não haja pedras, transtornos, lágrimas ou mágoas.
Pois se o caminho fosse perfeito, a chegada não seria triunfante.
Não desista no meio do caminho, pois seu verdadeiro eu está muito mais perto do que você imagina.
É só uma questão de treino, ou de vontade.
Depende muito mais de você, do que do mundo lá fora.
O autor da sua história é você, e as coisas que acontecem sem querermos são só desafios impostos para podermos escrever mais um capítulo.
Afinal, ninguém disse que seria fácil, embora cria-se muito mais obstáculos do que realmente existe.

Respire fundo e Boa Viagem.

That´s all Folks.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma parte.

Se minha vida se desse por encerrada agora, e eu resolvesse fazer um balanço de tudo o que eu fiz durante esse tempo na terra, de uma coisa eu teria certeza: Passei 1/3 da minha vida esperando.
Esperando fazer 10 anos, 14 anos, 16 anos, 18 anos... Esperando um milagre para voltar aos 5 anos.
Esperando o dia do meu aniversário
Esperando o dia das crianças
Esperando o Natal e o Ano Novo.
Esperando a viagem pra praia.
Esperando chegar o fim-de-semana para sair.

Passei muito tempo esperando coisas que espero todos os dias:
Esperando o ônibus
Esperando o metrô
Esperando a carona
Esperando documentos, papeladas, materiais
Esperando a o resultado da prova, esperando o resultado do exame.
Esperando as férias de julho. Esperando as férias de dezembro.

Esperei coisas que nunca virão:
Esperei minha vó voltar, minha tia.
Esperei meu pai voltar.
Mas nenhum deles voltaram e não voltarão.

Esperando um bom emprego.
Esperando o reconhecimento.
Esperando por justiça.

Espero por algo que ainda não sei.
Espero ter mais satisfação
Espero passar o tempo, e espero o tempo parar.
Espero me apaixonar e de fato, essa é a espera que mais deixa o vazio.
Essa é a espera que mais dói.

“And as long as I'm livin'. I'll be waitin'.”

sexta-feira, 13 de junho de 2008

13

O dia já começou do mau!
E acho melhor eu ficar em casa para não ter uma sexta-feira, 13.

That´s All Folks

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Cada fração da dor agora é chuva e cai em mim..."

Há mais coisas dentro de nós do que temos conhecimentos.
E muito mais personas do que gostariamos de ter.
O mundo de sensações e delírios que fazem a imaginação ir a lugares jamais vistos, jamais visitados, jamais imaginados.
Buscar nos nossos passos sentido para estar no lugar exato onde nos encontramos.
E mais que isso, entender o porque está ali e tudo o que aconteceu até chagar ali.
Conhecer, se descobrir e se redescobrir.
A busca eterna pela razão de ser e existir.

O amor que se perdeu, as cartas que foram jogadas fora e a loucura que nos fez chegar no topo da colina sem ao menos sentir que o vento soprava forte demais para permanecer naquele lugar.
As lágrimas que correram, as feridas que não fecharam e as muitas que ainda se abrirão.
O medo de chegar e a vontade de estar.
A vontade de estar e o medo de se despedir.
O medo de se despedir e o desejo de ficar.

Mas o amor...ele nunca acaba.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Recordar é entristecer.

Fotos, palavras, momentos... Quanta coisa passa.
Pessoas passam...
Músicas passam...
Momentos passam...
Viagens passam...
E de tudo isso fica a lembrança.
Lembrança de um tempo que não volta mais.

Ah... Como eu fico triste ao lembrar de algumas coisas que eram tão boas.
Será que boas só para mim?
Será que foram importantes para mim, mas para aqueles que compartilharam não era tanto?
É verdade, a vida é dura. A memória nos maltrata demais e dói. Como isso dói.
Me vem uma vontade de sair correndo e chorando pra um lugar que eu não sei onde é.
SAAAAAAIIIIII COISA CHATA! SAI DAQUI!
Odeio me sentir assim, mas hoje me sinto.
Agora me sinto.
E sentir isso é inevitável. Tão inevitável quanto ficar vendo fotos, lendo cartas e escrevendo sobre o que se sente.

Ainda bem que sei que tem pessoas que nunca vão passar na minha vida.
Ainda bem que sei que tem pessoas que sempre vão me chamar pra tomar uma cerveja no sábado a tarde.
Ainda bem que sentir isso me faz lembrar que sou gente. E que amo. E que tenho amigos muito fodas e uma família que apesar de tudo, me faz muito feliz!


That´s All Folks!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O mais novo apaixonar.

Ora, se eu com vasta sabedoria sentimental consigo de forma positiva ajudar as pessoas, porque justo a mim não consigo ao menos mover meus pés do lugar?
O apaixonar e desapaixonar-me é tão constante que às vezes penso estar vivendo numa vulnerabilidade tão intensa que não sei o que acontecerá amanhã.
Na verdade nunca sei o que vai acontecer, mas esse não saber, por vezes me assusta.
Me assusta também estagnar no tempo amoroso.
Me assusta esse egocentrismo que me toma por inteira.
Me assusta estar preocupada apenas com minha carreira e quando eu estabilizar, o que sobrará de mim?
Viverei fantasiando cenas, casos, situações com pessoas que talvez nem existam e se existem nem sabem quem sou eu.
Depositarei toda a minha inspiração e emoção em contos que jamais serão lidos, se quer vistos por pessoas que de fato deveriam ver.
Ora, se minha missão nessa vida for apenas mostrar um outro lado das coisas, e viver com a ilusória sensação de um dia chegar a minha vez (...).
Tudo bem, eu aceito.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Porque metade de mim...

Eu também, assim como todo mundo, sou dividida.
Sou metade razão, metade emoção.
Sou metade amor próprio, metade amor aos queridos.
Sou metade desencanada, metade preocupação.

Sou duas metades, sou a junção de dois mundos. De duas culturas, de duas histórias.
Sou metade pai, metade mãe.
Assim sou de forma simples e por vezes notória um alguém bem diferente e esquisito.
Sou metade carência, metade solidão.
Metade silêncio, metade um grito.
Misturo tudo que me forma e crio meu próprio eu.
O eu que imagino, que fantasio, que me alegra.
Eu que faz planos, que desfaz e refaz só para honrar a palavra.
Eu que sinto saudade, que sinto falta, que sinto frio.
Eu que mato todo o sentimento triste tentando fazer alguém sorrir.
Eu que estou junto, mas também estou sozinha e acomodada.
Me tranco no quarto, acendo um incenso e relaxo.
Me tranco no carro, entro no trânsito e me estresso.
Deito na cama, penso, choro.
Vou ao banheiro, lavo o rosto e me maquio.
Deixo a tristeza, a saudade, a decepção no travesseiro.
Saio sem olhar pra trás e sem buscar nada a minha frente.
Busco o meu eu. Aquele que perdi na contra-mão.
E volto a ser quem sou.
Sou eu. Sou assim. Metade loucura, metade calmaria.
E isso já me é o bastante.

That´s All Folks.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Lapso.

Fazer da saudade a vontade de ter.
Trazer da memória o prazer de sentir.
Saber do momento a hora de rir.
Poder ver ao menos uma boca sorrir.
E se assim puder dizer que os bons momentos que vivi,
guardados estão dentro da caixinha de papelão
enfeitada com sapos coroados que por tantas vezes
abri e sorri.
E choramos ao perceber que de tão forte, fraco ficou
o amor, que persistente ali residia. Mesmo que para lembrarmos
disso, tinhamos que recorrer as lembranças de um outro tempo.
Mas fechei a porta pela última vez, aquela mesma porta
que tantas vezes abri só para ficar em silêncio no escuro(no
nosso escuro), consciente que venci muitas batalhas e a guerra,
bem, numa guerra ninguém vence, todos perdem de alguma forma,
mas nós vencemos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

E o pior é saber...

...que ainda que eu saiba que pode doer,
queria ter um ombro para encostar.
Queria um beijo para acalmar,
Queria um cheiro novo para sentir.

E queria mais que tudo, voltar a ser gente.

sábado, 3 de maio de 2008

Sobre a morte.

Quando é chegada a hora, nos damos conta das coisas que ficaram para trás.
Das alegrias, das tristezas, das emoções.
Nos damos conta do tempo que não volta. Do tempo que se perdeu.
A dor da saudade invade, e o coração grita por clemência pelo pedaço que se foi e não vai mais voltar.
Pela parte que morre junto com quem amamos.
E a vida perde o sentido por um tempo. Nos perdemos para sempre, caminhando por uma estrada que não sabemos onde vai dar. E nela, também não tem como fazer um caminho novo.
Andamos sem direção pela vida. Apenas vivemos. Apenas continuamos a respirar, a caminhar, a escolher e a sofrer.
Vendo ir embora pedaços de nossa alma até o dia que toda ela se vai junto com a matéria que a sustenta.
Nos perdemos num caminho e ao olhar pra trás nos assustamos com tamanha diferença que separa o hoje do ontem e que certamente será diferente amanhã.
E caminhar sem um pedaço da alma começa a ser mais pesado, mais difícil, mais triste.
E nada é igual.
E as cores que um dia foram tão vivas, assumem um tom pastél.
E suportar a dor é carregar o peso de todos os momentos que deixamos cair no esquecimento, sem a sensibilidade de sentir o quanto vale.

Se existe uma ordem, que ela se desordene em si mesma e que a saudade não esteja nem no começo e nem no fim.

"Mas não existe perda, existe movimento".

That´s All Folks and Soul.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

E Deus disse...

"Nem só de pão viverá o homem..."

Mas, pão com carne é bom!!! Oh se é!

(tudoenigmático)

That´s all Fanfarrões!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Para sr. ex - "eiro"

"- Não te dizer o que penso
Já é pensar em dizer".

certo? Entendeu?

A Felicidade Instantânea.

Termo usado por CPM 22 que hoje resolvi adotar para intitular meu post desconexo.
Talvez não seja sobre a felicidade instantânea que eu queira de fato falar, seria talvez da felicidade momentânea.
Ou não.
Na verdade não sei de que tipo de felicidade gostaria de aqui dizer, mas hoje, eu acordei muito bem. Apesar da grande preguiça de viver, acordei bem.
Tomei banho, me arrumei, tomei café e mesmo pegando um trânsito federal, cheguei bem ao trabalho.
Dei risadas pela manhã, com o meu novo companheiro matinal, e por vezes de fim de dia, Fél.
Rimos para não nos desesperarmos com o trânsito absurdo que tivemos de enfrentar.
E acredito que terei um dia morno, com convites interessantes (tipo uma tal festa em um motel, q custará 50 reais, sendo OPEN BAR, e Isis, nós iremos.), com vontade de conquistar o mundo... De conquistar o meu mundo.
Como se eu tivesse numa batalha virtual, tentando conquistar meu território. Tá difícil, ainda não tenho muitas pistas, ainda estou em um "without a trace", buscando descobrir mais coisas sobre o alvo. E o pior que é só tenho 5 dias por semana para isso, e essa semana, serão 4.
Um dia, eu chego lá! rs

Ah, essa semana tem o videoclipe. Yeahhh
Espero que saia da forma que eu imagino. Espero que até lá eu consiga passar as idéias pro papel e principalmente pro Daniel.
Essa semana, com a lua em sagitário, o mundo astral está vibrando ao meu favor, estarei mais poderosa e auto confiante. Só tenho q tomar cuidado para não ser agressiva ou arrogante.
Pelo menos, é o que diz meu horóscopo.

As vezes, acreditar em coisas tolas faz bem para o ego.
Hoje, isso fez bem para o meu.

P.s.: Pedro Ivo querido. Fim de semana fantástico hein! Feliz Parabéns, mais uma vez!
P.s.2: Família, amo vcs!!! Almoço + Shopping + Momento Religioso, faz bem.

That´s All Folks!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Aqui se recebe e aqui se passa pra frente.

Quando começamos a ter planos, naturalmente envolvemos outras pessoas nas realizações dos mesmos.
Compartilhamos nossos sonhos com as pessoas que por acaso (ou não) também sonham como nós.
E assim partimos para a conquista desses sonhos. E as coisas parecem favorecer à isso quando nos sentimos bem com essas pessoas, quando elas se tornam essênciais, e achamos que tudo se parece com elas e elas se tornam da família, assim como nós também começamos a fazer parte da vida delas.
Compartilhamos risadas, tristezas, preocupações, constrangimentos.
Partilhamos a amizade e aí parece que nada pode vir contra isso.
Só que meu momento me obriga a dizer aquela frase bem clichê: "Quando pensamos ter todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas".
E não só as perguntas mudam, como tudo a nossa volta.
E aquele parceiro que dividia os sonhos, esqueceu os dele.
Resolveu mudar os sonhos, resolveu sonhar diferente.
E a gente se encontra só.
Uma parte vai junto com aquele pedaço de gente e parte dos sonhos, aquela risada diferente, aquela olhada que só o parceiroentende.
E aí, começamos pelo 50%, porque estávamos 75% seguros que aquilo não teria fim, mas teve.
Díficil de aceitar, difícil de entender, espero que seja fácil de superar.
Queria simplesmente não me importar, mas me importo.

"I´m stupid, I know it".

That´s all folks.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cinzas

Ando pela rua ao som de uma música qualquer.
O céu está escuro, quase negro, sem sinais de estrelas.
A garoa molha meu cabelo e eu não me importo com isso, quase nem percebo.
Chego em casa, ligo a TV. Nada que me prenda.
Ligo o som e ouço músicas que não presto a atenção.
O barulho da água fervente me desperta. Molho o pó. Seguro a xícara e me sento na escada, próxima a janela.
Acendo um cigarro. Observo ele queimar, enquanto relembro de tudo o que aconteceu aquele dia.
As coisas passam pela minha mente e vão perdendo a cor, a forma, como as cinzas que sujam o vidro da janela.
O cigarro acaba, como tudo que acabou um dia.
Perde a forma, perde o gosto, se perde...Me perde.
Permaneço sentada. Espero passar a tontura e me dou conta que não me recordo de nada que se passou a partir do momento que risquei o fósforo.
Levanto, e olho para os meus pés a caminho da cama.
Apago a luz. Me deito e entro nos meus devaneios absurdos, esperando a hora de acordar, tomar o café acender o cigarro.

domingo, 6 de abril de 2008

Conclusão

Sou uma pessoa normal, para muitos.
Normal, assim, daquelas que se vestem de qualquer jeito. Básica.
Sou aparentemente normal, e talvez, psicológicamente não.
Gosto de programa de índio.
Mas também gosto quando o programa é de arrastar.
Gosto de me desligar do mundo as vezes.
Pra falar a verdade, viciadamente.
Sou domingo. Gosto de ser domingo.
Domingo sabe???
Mórbida... Quieta...Só.
Gosto de andar só,
ir ao cinema só,
tomar um café...só!
E não me sinto mal com isso, nem perdida no espaço que estou.
Às vezes o que se vê por fora, não é o que sou por dentro.
Mas, normalmente sou isso mesmo.
E me deixa muito irritada quando as pessoas acham que apenas elas se divertem, são felizes e eu faço isso porque sou "zuada".
Não velho... Não sou.
Cada um se diverte da forma que melhor lhe convém.
E eu me divirto, por exemplo, indo pra Paulista só, andando qse 1km até o cinema e entrando na sala sozinha.
Me divirto parando numa doceria, comendo bolo e tomando um café, enquanto todos a minha volta estão acompanhados.
E isso pra mim é natural.
Isso pra mim é confiança em si mesmo.
Ninguém é melhor pra nós, do que nós mesmos.
E precisar de alguém pra estar bem, é uma coisa que não quero pra mim.
E a partir do momento que vc se sente bem com sua cia, acredita que as pessoas também vão se sentir bem com você por perto.

Independente de as pessoas concordarem ou não, isso é o que penso.
E não escrevo aqui com a pendência de alguém concordar.
Escrevo sim, porque é nisso que acredito.
E é isso que sou!

That´s All Folks!

sábado, 5 de abril de 2008

O vinho, o filme e o "gato"

Pois bem.
Sexta - feira né???
Galera curtindo uma balada, um romance, um porre.
Mas a galera, eu não.
Eu não, porque eu to sem emprego, temporáriamente.
Eu não, porque amanhã o dia vai ser longo e espero que a noite também.
Eu não, porque minha mãe tá toda sensível esses dias.
Eu não, porque não estava com muito saco pra curtir uma "night" hoje.
Hoje eu estava no pique de Edredon, vinho, filme e cia!
Hoje, acho que depois de muito tempo eu senti falta de cia.
Apesar de escrever muito sobre amor e afins, faz tempo que não sinto falta de ter uma cia de fato.
Porque o frio me remete a isso.
Acho até, que nos remete a isso.
E o engraçado é que o inverno é a época do ano que eu mais gosto.
Estando ou não com alguém.

O frio é uma estação romântica.
Pense quantas músicas não fazem do frio o cenário de amor.
Do frio, do vinho.
Amores de verão são tidos como curtição nas músicas, mas os amores de inverno... Estes são os lembrados pra sempre...ou pelo menos por um bom tempo.

Enfim. O fato é:
Ao menos quero que amanhã seja um dia com resultados positivos e uma noite de bons momentos.
De resto, não me preocupo muito. É só um momento de carência que logo menos, vai passar!

p.s.: blog diarinho.... a racionalidade tá pouco fertil hoje.

That´s All Folks

sexta-feira, 28 de março de 2008

Amores.

A vida é toda construída de amores.
Amores que nem sabem se são amores, mas assim se denominam.
Amores que cobram, que mentem, que enganam.
Amores de nome, de compromisso, de aliança.
Amores que acabam sem nem saber o porque, ou amores que acabam mas que resgatam todo o sofrimento para tentar se explicar.
A perda, a dor, o solidão.
Os telefones que não tocam mais.
Os finais de semana perdidos na noite.
As lágrimas que não cesam.
As cartas que não chegam.
Os presentes guardados. As caixas que não se abrem mais.
E todo o sofrimento trazido pela dor que alimenta os dias angústiosos a procura de alguém pra preencher o vazio. Em vão.
Amores relapsos. Amores que não se esquece.
E as lembranças que não te deixam continuar.

"Ter memória, é não ter paz".
That´s all Folks.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O dois. Os um.

Nas ruas, nas músicas, nos versos, na tv, na rádio, no cinema, o que é mais comum de se ver/ouvir são pessoas falando de amor, procurando amor, descobrindo o amor.
E nessa procura incessante, nos deparamos com pessoas sem rumo. Desesperadas, desiludidas.
Oras, se nascemos por fruto de um amor, ou quase, é normal buscarmos isso para nós.
O problema é saber controlar isso.
A paixão que atraí, que encanta, que preenche o vazio.
Que vira desejo incontrolável, impulsivo, obsessivo, doente. Que vira posse, anulação.
Que uma hora, para um ou para o outro, ou com sorte para os dois, vira um saco!
Que termina. E vira perda, dor, sofrimento.
Tudo isso porque as pessoas não sabem mais namorar, elas simplesmente se "casam".
E começam as brigas, as cobranças, as chateações, as mancadas.
E vem os casos de idas e vindas.
Os pseudo-casamentos e as separações constantes.
E aí vira tudo de pernas pro ar.
E a gente não entende mais nada. Não quer mais nada. Não acredita em mais nada.
É engraçado que quem está vivendo não entende nada disso.
É engraçado que a gente só percebe isso quando descobrimos que a vida é muito mais do que encontrar um grande amor.
Que o personagem principal do nosso filme somos nós mesmos, e que mesmo descobrindo tudo isso, ainda sorrimos ao ver uma cena bonita de amor.

"(...)Uma relação tem que servir para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois".
That´s All Folks

terça-feira, 25 de março de 2008

O mundo e as linhas

Entre passos, sorrisos e palavras, caminho em direção ao nada e sem perceber caminho para o mundo que crio.
O mundo que ainda não conheço e que se forma a cada nova descoberta.
O vazio que preenche o meu mundo numa deliciosa contradição que aguça a curiosidade com um prazeroso clima de tensão.
Descubro todas as coisas que olho mas não vejo. Todas as coisas que me passam pelos olhos sem eu perceber os detalhes que as formam.
As coisas que toco sem sentir.
As mãos que se alisam.
Os abraços que se apertam.
Os cheiros que não sinto.
O beijo fora de hora. O beijo sem compromisso. Apenas as linguas que se tocam embaladas pela sensação de desejo e prazer.
O caminho continua por linhas que desenham meu espaço me levando a lugares onde tento descobrir onde vou chegar.
Entre pés, lábios e letras...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Em fase de descoberta

Me lembro que antes do ano virar, dei uma lida no meu horóscopo (sim, eu acredito) para "saber" as coisas que poderiam acontecer esse ano na minha vida.
Dentre tantas coisas que li, uma delas era que este ano conheceria muitas pessoas diferentes e interessantes e que de certa forma isso influênciaria bastante na minha vida. E realmente expandi muito minhas amizades. Começou com a viajem de fim de ano, onde passei a virada junto à pessoas que mal conhecia e descobri com elas um jeito diferente e prazeroso de se divertir.
O ano começou bem agitado. Com muitos projetos, viajens, casamento.
Esses projetos me levaram a conhecer pessoas fantásticas e que realmente fizeram uma grande diferença. Alguns em especial.
E hoje, nesse momento que escrevo, percebo que os conhecimentos de um completam os conhecimentos do outro.
Tive conversas com ambos que me instigaram muito, me ajudando, um, a entender a fase da minha vida que eu estou vivendo e outro a querer descobrir quem eu realmente sou ao invés de viver em função do que eu sei.
Essa segunda parte é a mais recente, o que explica o título do texto.
Mas essa segunda pessoa me mostrou(e me ensinou) que existe a diferença entre saber o que realmente você é e contentar-se em saber o que você sabe.
Um pouco confuso ao ler, mas se você se perguntar "Quem realmente eu sou", as coisas ficam mais fáceis de entender.
De fato é um pouco esquisito eu me questionar essas coisas com a idade que tenho, embora não seja velha, mas esses tipos de questões são levantadas durante a adolescência onde estamos formando ( ou achamos estar) uma personalidade. Formando um caráter, criando uma identidade.
E descobrir que existe essa diferença me levantou a questão que agora tento encontrar uma resposta.
Quando refleti sobre isso, percebi quão despercebido isso passa na vida das pessoas. E quão trágico seria saber disso no fim da vida. Olhar pra trás e não saber responder quem você REALMENTE é. O contentamento em saber o que se sabe é suficiente, para alguns, para aqueles que não sabem dessa diferença.
E a diferença está aí.
A diferença é a opção que se escolhe. Qual a satisfação que você quer ter em seu leito? O que te contenta e o que realmente te faz uma pessoa satisfeita.
De fato nunca estamos satisfeitos com nada. Sempre estamos em busca de algo. Mas será que o objetivo que você almeja é algo que possa ser lembrado?

Bem, cada um tem uma escolha na vida. Cada qual escolhe de que forma quer viver.Existem os que se contentam com pouco, e existem os que não.
Eu fiz minha escolha e mesmo que demore muito para saber a resposta, um dia eu vou saber quem eu sou, de verdade.

Pai, em toda minha existência vou sentir saudades e para todo o sempre. Toda essa descoberta me fez pensar ainda mais em você. A falta que você faz é invisível aos olhos, mas presente no meu coração. Hoje, em especial, queria te ter aqui comigo.

That´s All Folks...

terça-feira, 11 de março de 2008

A Mil por hora.

Assim,
É engraçado que ultimamente ando tão pensativa em relação a tudo que não consigo escrever nada.
Talvez, não estou sentindo a necessidade de fazê-lo.
Ainda com muitas coisas pendentes, algumas chateações, coisas para correr atrás, enfim, muitas e muitas coisas...coisas essas que nem sei por onde começar e nem quando começar.
Tenho que voltar a pensar no momento de agora. Me voltar ao presente. Porque é ele e nada mais.
Aconteceram coisas muito boas para mim esses últimos tempos.
Conhecer pessoas fantásticas, me aproximar de tantas outras especiais e não perder as que estão andando lado a lado comigo desde o ínicio até o fim.
Apesar de ainda não ter encontrado meu emprego, estou com muita fé de que logo menos eu vou conseguir. Logo menos, tipo essa semana!
Sou otimista sim! E adoro quando isso toma conta de mim.

Estou um pouco afastada de filmes e tal.
Mas estou vivendo, a melhor fase da minha vida.
Me auto reafirmando todos os dias. Acreditando cada vez mais no que eu posso e vou fazer.
E com uma sensação de que a vida está começando agora e eu ainda tenho muito pra viver!

Amanhã, show do Interpol. Obrigada Mana por ter me dado o ingresso!
Engraçado como as pessoas influênciam sem querer nas nossas vidas.
Motivos para não ir nesse show, eu tinha, mas me mostraram mil motivos para ir e isso me deixa imensuravelmente feliz!

Bem... Não tenho muito o que dissertar aqui, mas vamos que vamos!
Que a fila anda e a catraca gira...e tudo isso no melhor dos sentidos.

That´s All Folks!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A vida e suas barreiras...

Queria muito entender porque eu faço coisas que não fazem sentido.
E porque as coisas que deveriam fazer sentido, simplesmente não acontecem.
Porque eu atropelo as coisas sem mesmo saber se é isso mesmo que eu quero?
Na verdade tem coisas que sei que seria muito bom se acontecessem, mesmo sabendo que as possibilidades são praticamente remotas.
Eu fico viajando nas minhas imaginações. Inventando situações, diálogos, sentimento, recíprocidade.
E eles parecem ser tão reais que tenho medo de qualquer dia eu acabar acreditando neles.
Tô começando a questionar muita a vida e os fatos. Embora eles não aconteçam e é isso mesmo que me deixa mais pensativa.

Gravei um cd com músicas para se ouvir acompanhada. Ou pelo menos para se ouvir quando se tem alguém, ou quando se está apaixonada por alguém. E isso, definitivamente não pode acontecer. Não agora. Porque estou numa fase muito conturbada para começar a querer "sofrer de amor".
Preciso resolver o problema do meu desemprego, do videoclipe (que está tirando o sono) e dessa minha crise de ser tão sonhadora. Além de tantos outros projetos que estão rolando por aí.

É tanto sentimento.
São tantas as dúvidas e tão poucas as respostas.
São tantos os problemas e tão poucas as resoluções.
São tantas as angústias e eu, uma só.
São tantos os caminhos e eu sem a mínima idéia de por onde devo ir.
Muitas decisões para pouca experiência.
E eu queria apenas estar bem longe disso tudo, ouvindo o som das cordas de um violão qualquer (ou não).

That´s all Folks

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"São tempos difíceis para os sonhadores"

A famosa frase de "O fabuloso destino de Amelie Poulain" ecoa na minha cabeça como algumas músicas quando ouvidas pela primeira vez.
Não é só essa frase, seria praticamente o filme todo.
Não sei se devo relacionar isso ao fato de ontem (quando o assisti, de verdade)eu estar com a emoção a flor da pele, depois de ouvir 4 vezes consecutivas "High and Dry" e mais umas 3 vezes "Ceremony", ambas canções introspectivas e sonoricamente românticas. Embora talvez algumas pessoas discordem ao ler isso.
Assistir Amelie Poulain após 1 hora da manhã me despertou um espírito afeminado e sonhador.
O jogo e os rodeios que ela faz só para falar com a pessoa por quem se apaixonou encanta a qualquer um (eu acho).
E as reflexões feitas pelo sr. pintor (que eu não me recordo o nome) se encaixam perfeitamente na vida de muitas pessoas.
Principalmente quando ele disse algo mais ou menos assim: "Você não tem ossos de vidros, você pode encarar o mundo".
E por alguns instantes durante esse filme, senti vontade de me apaixonar por alguém. E percebi que faz muito tempo que isso não acontece. Ou aconteceu sem eu perceber. Talvez por pensar que tenho ossos de vidro e medo de encarar o mundo.

Estou tomada por uma imensa vontade de pegar uma bicicleta e sair por aí para ver estrelas. Receber um telefonema em um telefone público, seguir setas azuis e encontrar alguém que eu conheça "desde sempre...dos meus sonhos"!

That´s all folks...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Destino

Todos os dias somos obrigados a fazer escolhas na nossa vida.
Por mais simples que elas sejam, elas existem e temos que decidir a toda hora por qual caminho queremos andar.
E é fato que a cada escolha, você muda seu destino.
Uma vez me perguntaram: "Você acredita em destino?"
Na ocasião, respondi que sim.
Hoje, acredito que nosso destino não está escrito já em algum lugar. Nós escolhemos nosso próprio destino.
Nosso destino muda todos os dias. A toda hora. A cada escolha.
E cada escolha te leva para um destino com um final diferente.
Posso já ter deixado passar na minha vida muitos finais felizes. Mas também posso ter me livrado de finais trágicos.
Ainda tenho muitas escolhas para fazer antes de escrever o meu final feliz. Se é que ele assim exista.
Porque o final é a morte. E mortes não são acontecimentos felizes. Logo, o final feliz não existe. O final é sempre triste.
Mas antes do nosso final triste, podemos optar por ter uma vida feliz. Mas, como se faz para saber qual escolha te levará para uma vida feliz?
Acho que quando a gente opta por algo na nossa vida, devemos levar em consideração aquilo que nos trará satisfação. Escolher entre comer hamburger ou salada de legumes, por exemplo. A salada de legumes é mais saudável e nutritiva. O hamburger pode causar colesterol. Mas qual dos dois você fica mais satisfeito em comer?
Nem sempre devemos levar em consideração aquilo que nos trará coisas futuras. Leve em consideração aquilo que vai te fazer bem hoje! Você nem sabe se vai acordar amanhã...
Lembrei do meu velho agora. Ele viveu uma vida boa. Tinha colesterol, era obeso e várias outras coisas, mas fazia churrasco todo final de semana. Não praticava exercício físico, comia pizza depois das 23hrs e tudo mais.
Morreu cedo, mas morreu feliz!
Não só pelo fato de comer tudo o que queria, mas porque se divertia. Viaja, saía, tinha muitos amigos. Isso é fazer escolhas boas. Isso é viver uma vida feliz.

Enfim. Preciso continuar fazendo minhas escolhas na vida. Preciso continuar esperando que um emprego me escolha. Preciso escolher agora se vou almoçar ou vou continuar na frente do PC. E saber qual dessas escolhas me levará para uma vida feliz.

That´s All Folks!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Owwww Yeah!

Até que enfim acertei nos alugueis de filmes dessa semana!

E foram eles: Pequena Miss Sunshine e Os Excêntricos Tenembaus!

Sim..E são fodas de bom!
Últimamente filmes estão sendo meu refúgio de coisas que me distanciam do caminho da luz. Diríamos assim.
Bem.
Algo hoje me deixou muito bem...E alguns outros "algos", diria que nem tanto.
Na verdade, isso tanto faz!
Aliás. Muita coisa na minha vida tanto faz.
Acho que to começando a pensar (também) que a vida é muito sem graça.
Mesmo hoje me jogando na balada.
Mesmo hoje rindo muito com as pessoas.
Mesmo hoje lembrando de tanta coisa boa.
Acho que se eu tivesse bebada...Estaria dormindo feliz na minha cama, e esperando a hora de acordar pra tomar meu ENO.
Dirigir tem lá seus malefícios.

Não sei o que eu queria agora.
Acho que queria mesmo um colo pra deitar...e chorar.
Ou então, apenas ficar em silêncio. Olhando pro nada. Na sacada de um lugar bonito.
Com alguém que quisesse ao mesmo tempo ficar assim, do meu lado.
E até poderia ser ouvindo uma música boa, ou várias delas.
Até poderia ser sozinha...Mas bem longe daqui.
Até poderia ser tomando uma heineken...ou uma malta mesmo.
Ou poderia ser tomando uma coca bem gelada... ou um suco de melão.
Ah, poderia ser de qualquer jeito.
Mas seria.

Acho que esse é o post mais sem sentido que já fiz.
Mas eu precisava disso.

P.s.: O título (um tanto quanto feliz) é devido a música que estava tocando bem na hora que eu começei a escrever e tinha uma parte assim, daquele jeito.
E a música...na sacada lá, sabe? Poderia ser o que eu to ouvindo agora e recomendo: A trilha sonora dos Excêntricos Tenembaus.
Eu gostei mesmo do filme.

ah, antes que eu me esqueça...

That´s All Folks!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Casamento

Após uma semana, decidi discorrer sobre o acontecido.
Não, eu não me casei, mas casou alguém que faz parte da minha vida desde o dia que nasci.
Minha irmã não é assim aquela melhor amiga que limpa a barra, que ajuda a sair de balada, confidente e tal.
Serei justa em dizer que, realmente, quando mais nova não era a irmã mais legal com ela e na verdade nem agora...rs
Mas, acredito que foi no Casamento da dita que aconteceu um dos lances mais emotivos vividos e compartilhados por nós duas.
Até o dia eu apostei com todos que não ia chorar. Porque realmente pensei que isso não iria acontecer. Nunca choro em casamentos.
O dia chegou e até o momento que o noivo havia entrado na Igreja não havia se manifestado nenhuma reação "lacrimejosa".
Mas aí, ela entrou.
E aí... Quando a vi chorando...Linda e minha mãe chorando Linda e todos chorando, não aguentei e derramei um punhado considerável de lágrimas.
Mas essa ainda não foi a parte mais molhada da coisa.
Muitos momentos, muitos rituais, muitas coisas bonitas acontecendo.
Na hora dos cumprimentos...a coisa ficou feia.
Ela começou do lado dos noivos...e eu fiquei esperando. Me contendo.
Quando ela veio para me abraçar, fui a primeira.
Meu Deus do céu...Todos achavam que não teriam fim aquela choradeira.
E o melhor, foi o momento eleito o mais emotivo de todos os momentos.
Foda né. Eu sei emocionar as pessoas.

Bem..Aí depois disso é aquela fanfarronice.
Festa, dj reclamando que o lugar é longe.
Pessoas reclamando porque não tinha cerveja. (minha mãe não quis pq ficou com medo de vexames)
Tios levando Whiski escondido e misturando no guaraná...
Ai ai...
Essa família me orgulha.

Pra finalizar, queria constar uma coisa:
Todo esse tempo sempre disse que estava animada para esse casamento acontecer logo porque não aguentava mais minha irmã dentro de casa.
Na verdade, estava animada sim, mas não só por isso (risos), mas pelo fato de ver uma pessoa que eu amo alcançar aquilo que ela sempre sonhou e saber que ela será muito feliz!

A minha mana: Parabéns! Toda felicidade do mundo!
Ao cunhado: Não aceitamos devolução!
Aos noivos: Quero sobrinhosss!!!!

That´s all Folks!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Stranger

Há mais de uma semana eu não escrevo aqui.
Por dois motivos:
1º Falta do que falar
2º Falta de tempo.

A falta de tempo é mais figurativo, porque tempo eu tive.
Pensei em falar sobre o filme que eu assisti recentemente: Reine Sobre Mim
O qual me fez chorar.
Porém hoje um fato, não muito agradável, me surpreendeu.
Fui ao cinema, sozinha, assistir o famoso "P.s. eu te amo"
Todos dizendo "meu, vc vai chorar muito"...entre outros comentários do genêro.
Fui assistir, até animada pois acho que preciso dar uma chorada e tal. Dar uma descarregada.
Entrei na sala. Só. O que já é uma situação delicada quando vc se vê no meio de muitos casais.
O filme começou, meio e fim.
E nada.
Não chorei. Sequer uma gota.
Esquisito né?
E o pior, quando fui ao banheiro, várias mulheres que estavam saindo da sala estava chorando e eu tive vontade de rir, de rir muito!
hahahahahahaa
Me senti um ogro naquele momento.
Fuck off

Voltei pra casa, sozinha, dirigindo, pensando o porque de eu não ter chorado.
De eu estar tão fria nos últimos tempos.
Não sei se é porque ando encontrando pessoas erradas das quais não posso me animar com algo duradouro, ou é porque a falta de estar com alguém tanto tempo me deixou assim.
Na verdade não sei.

No fim de semana passado, estava num sitio, gravando um curta, junto com amigos e pessoas legais.
Tive muitos bons momentos lá. Dei muitas risadas e tudo mais.
E tive um momento muito foda comigo mesmo. Com meu pai.
Uma simbologia muito maneira. Bem quando estava sozinha olhando pra uma imensidão verde. Isso me deixou muito feliz. Foi uma sensação muito boa de sentir.

Hoje, quando estava chegando aqui, colocando o carro na garagem, pensei por alguns instantes nele, no meu pai, e questionei porque ele não estava ali dizendo pra mim se está bom ou ruim.
Acho que no final de tudo, o que eu mais sinto falta nessa história toda é dele me ver crescendo. Porque, eu sempre faço as coisas pensando que se ele tivesse aqui se orgulharia de mim e de ver que estou me tornando gente grande de verdade.

That´s All Folks!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Manipulação da mente humana.

"Persuasão não é uma técnica de lavagem cerebral, mas é a manipulação da mente humana por outro indivíduo, sem que o sujeito manipulado fique consciente do que causou sua mudança de opinião".

Não sou perfeita e já errei inúmeras vezes. Porém errei comigo mesma.
Não sou persuasiva, mas já presenciei muitos casos de pessoas que são.
Não sou o que muita gente gostaria, mas sou uma pessoa que gosta de muita gente.
E o melhor, existem muitas pessoas que gostam de mim assim.
Pq há de existir seres humanos tão transparentes na terra.
E se não gosta do que vê, por favor não olhe.

Mas tenha seu ponto de vista a partir daquilo que sai da minha boca. Que se formou a partir de palavras ditas por mim.
E por hoje é só.


That´s all Folks

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Goodnight, goodnight

Tradução de Goodnight, goodnight do Hot Hot Heat
(muitoooo boa!)


Boa noite, boa noite

Não é o suficiente me ouvir dizendo que você ganhou
Você só me quis para se divertir
Mas agora acho que você se foi, seguir seu caminho
E me deixou com uma pilha de contas pra pagar
Não posso voltar a sua gravação
Para ouvir sua argumentação embriagada

Aqui vai a sua última canção de ninar:

Então boa noite, boa noite
Você me atrapalhou, você se atrapalhou
Então boa noite, boa noite
Vá embora pra fora
Vá embora da minha vida
Então boa noite

Eu desisti de gentilezas sociais
Eu as joguei fora quando joguei fora as suas chaves
Junto com todas as suas gravações que não suporto
Você nunca ouviu nenhuma delas
Você nunca vai me chatear de novo
Com todas as pessoas que nunca foram seus amigos de verdade

Aqui vai a sua última canção de ninar:

Então boa noite, boa noite
Você me atrapalhou, você se atrapalhou
Então boa noite, boa noite
Vá embora pra fora
Vá embora da minha vida
Então boa noite

Um pouco de chuva e eu falo que não é favorável
Mas quando começa a trovejar é assustador
Isso não é boa noite, isso é adeus

Então boa noite, boa noite
Você me atrapalhou, você se atrapalhou
Então boa noite, boa noite
Vá embora pra fora
Vá embora da minha vida
Então boa noite

Então boa noite, boa noite
Você me atrapalhou, você se atrapalhou
Então boa noite, boa noite
Vá embora pra fora
Vá embora da minha vida
Então boa noite

Aqui vai sua última canção de ninar...

Passei meu dia oscilando entre pensamentos, expectativas, sensações e vibrações boas e nem tão boas assim.
Tudo isso devido ao fato de eu ter que voltar, após um tempo bem conturbado, à um lugar pertencente ao passado.
É, e me vêm a memória aquelas frases como: Você pode fugir do problema, mas ele vai existir quando você voltar. Ou qualquer coisa assim.
Por mais que antes de ter que fazer isso eu tivesse várias outras coisas a fazer, o fato de eu ter que enfrentar algumas coisas hoje não saía da cabeça.
E depois de muito titubear nos meus passos, enfrentei. Resolvi o que tinha para resolver e me senti feliz por saber que não mais precisarei ir até lá.
Mas, depois de colocar os pés para fora, me senti um tanto quanto revoltada por saber que aquilo ainda me abala. E não é abalar pelo lado bonito das coisas, abala pelo lado ruim. Me deixa mal comigo mesma. Me deixa deprimida. Isso que eu nem tive que encontrar com meu real “incomodo”.
E tive que fazer alguma coisa para tentar esquecer disso.
Fui comprar o presente de aniversário da minha prima. E fiquei por horas olhando muitos DVD´s...
Queria ter ficado lá olhando aquela imensidão de filmes por mais 15 horas, mas tinha outras coisas para resolver.
Vacilei por alguns minutos entre comprar um filme para mim ou comprar algumas guloseimas. Estava entre “Cidade de Deus” e “Old Boy”.
Decidi comprar guloseimas.
E à caminho do caixa, me coloquei na posição do caixa. O que eu pensaria sobre uma menina de 21 anos comprando “O Fabuloso destino de Amelie Poulain”, balas gelatinosas, chocolate e amendoim japonês?
Eu, com meu conhecimento pensaria: Solteira, chateada, melodramática, compulsiva e passando por um lento processo de recuperação pós-trauma sentimental.
Saí da loja comendo o saco de balas gelatinosas. O saboreei em aproximadamente 10 minutos ou quase isso. Isso sentada no banco do shopping ao lado de um senhor solitário.
A sorte é que ainda veria o pessoal da faculdade, para um reunião um pouco estressante.
Dei alguns risadas saboreando no total de uma hora que ficamos lá, 3 long necks de Heineken. Sim! Ela, a verdinha. A desejada. A mais deliciosa.
E por alguns instantes fiquei mais feliz.
Descobri momentos depois quem cantava a maldita música que não saía da minha cabeça há dias. E através dela descobri várias outras que são do meu agrado.
E ao som de Hot Hot Heat finalizo esse post.
E a previsão do tempo anuncia:
Forte tempestade de crise existencial se aproxima na mente conturbada daquela que agora escreve.

That´s All Folks!
p.s.: Play – Hot Hot Heat – Middle of Nowhere.
E a música que não saía da minha cabeça, era “Goodnight, goodnight” do Hot Hot Heat também.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Vibração Positiva.

Primeira semana valendooo do ano.

E não sei bem porque, sinto que tem muita coisa boa vindo por aí.
Isso inclui emprego*
Contatos Profissionais*
Rever pessoas queridas*
Dinheiro*
Encontrar a familia*
Encontrar os amigos*
E dar muuuuita risada!

Toda essa energia se deve ao fato de que essa semana, se der tudo certo, encontrarei com três grupos distintos de pessoas queridas.
E muito pelo fato de rever a Érika...que mora aqui do lado mas há tempos não nos vemos e por ela ter dito que quer conversar comigo...Cumplicidade, desabafo. Essas coisas me fazem sentir-me bem.

Terei a festa de 15 anos da minha prima Yara, ex-toco. Porque a moça tá maior que eu (o que não é difícil)e linda... Muito linda.
E por ter uma reunião legal com a galera da facul.
E também por ver a Vi, a brabuleta, neste fds.
Ansiosa pela gravação do curta no próximo fds e do casório da minha irmã, que com certeza terá um post especial para isso.
Recebi o convite do Gusta para dirigir o curta com ele. Fiquei master feliz.
E encontrarei com Rafa, que prometeu vir aki em casa. E ele sempre faz eu me sentir bem comigo mesma.
Acho que estou precisando um pouco disso.
Acho que estou perdida dentro de mim faz uns tempos.
E preciso, de verdade, me encontrar.

Parei um pouco pra pensar que minha mente é muito cheia de complicação. Muita cheia de suposição. Muito cheia de hipóteses. Muito cheia de objetivos. Muita cheia de coisas que eu quero fazer e ainda não fiz.
Muito cheia de vontade, mas muito vazia de atitude.
Muito cheia de vazio as vezes. E isso me incomoda demais.

E espero que esse vazio se preencha em breve. Com coisas, muitas coisas pra pensar.
E digo mais, hoje, estou tomada por uma sensação demasiadamente gostosa, mesmo vendo que o dia está acabando.

That´s All Folks

sábado, 5 de janeiro de 2008

O Amor Não Tira Férias.

Durante o ano que se passou, mesclei muito em querer namorar esse ano que começa.
Pensei que estava cansada dessa vida sem começo e sem fim.
Cheia de surpresas e programas de última hora.
Sem ter alguém para andar de mãos dadas e ir ao cinema.
Sem ter alguém para deitar no cochão na sala e assistir um filme legal.

Aí, um belo dia acordei, um pouco antes de Natal e pensei que não era isso que eu queria.
Não queria namorar e ter uma vida cheia de rotinas de ligações e visitas na casa dos tios.
Estar sempre juntos, fazendo tudo juntos.
Dias com chateações, cobranças e consequêntemente, brigas e mais delas.

E assim continuei meus pensamentos, crendo que eu poderia sim estar muito realizada sem ter
um namorado.
Mas ontem, tive a brilhante idéia de chamar o pessoal para assistir filme aqui em casa. Uma vez
que estavam todos sem muito dinheiro.
E assim fizemos.
A Mi, trouxe o filme "O Amor não tira férias".
Me identifiquei com vários momentos do filme onde as protagonistas tomam a brilhante decisão de
esquecer os amores que as fizeram mal.
Fantático. Êxtase. Lembrei da sensação de como é bom dizer para si mesmo: CHEGA DE SOFRER!
Enfim.
Final do filme, as vadiazinhas estavam com outros caras, vivendo outros romances fazendo crer que
um amor só se cura com um outro.
Mostrando que devemos ter alguém para nos sentirmos completas e todas aquelas coisas fofas e mela-cueca.

E aí, me senti a sozinha no mundo!

E pensei que eu vou estar sempre, mesmo negando, procurando por alguém que aguente minha TPM, minhas
crises existênciais, minhas manhas e todos os meus outros defeitos. Alguém que queira desfrutar de todas
as minhas qualidades, meus cuidados e minha amizade excepcional.

Ainda acho mesmo assim, que as pessoas dão muito valor para isso. Para se ter alguém.
Sendo que você pode viver muito bem, mesmo que não por muito tempo, sem ter um namorado, um ficante, um rolo,
um peguete ou qualquer que seja o nome daquele que você liga todos os dias, se encontra a noite e nos
finais de semana e anda de mãos dadas por aí.

E hoje, hoje estou com vontade de mudar todo o meu mundo.
Talvez por estar me sentindo muito só.

That´s All Folks

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

E o ano começa outra vez...

2008 é tempo de recomeçar.
Ou começar bem
Ou começar de novo...

"Entre promessas e despesas,
Apostas e certezas".

Eu não sei bem o que eu penso sobre esse ano,
o que eu quero desse ano
Na verdade acho que não devemos querer nada do ANO, queremos algo mais de nós mesmos.
Comi minha lentilha, no lugar mais alto
Usei roupa amarela,
Usei preto,
Usei vermelho.
Fiz pensamento positivos.
Pensei na minha família...Pensei no meu pai.
Pensei em Deus.
Pensei em mim.
Não sei exatamente o que eu sou,
Mas tenho certeza de que sou uma boa pessoa.

Não sei se tenho que querer mais de mim.
Acho sim que tenho que crescer mais
Amadurecer mais
Viver com as minhas próprias perninhas.
Tive um ano bom.
E tenho fé que esse vai ser ainda melhor.
Devido ao começo de uma nova maneira de viver que escolhi pra mim.
Devido a força que consegui ter para me resolver.
Devido os riscos que eu corri pra chegar onde queria.

E a cada dia, eu descubro alguma coisa diferente.
E descubro que não tenho limites.
Que não sou recortada e nem definida

E como diz a Vi "Esquece a menina e deixa vir a mulher. E se chover, deixa molhar"!

E hoje, eu só quero que o dia termine bem!

p.s.: fotolog junto com a Isis no ar: www.fotolog.com/derepente21
That´s All Folks